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Trabalhadores da Educação participam de Oficina de Combate à Surdez

Trabalhadores da Educação participam de Oficina de Combate à Surdez

Ascom/SEE

Oficina de Combate à Surdez

Trabalhadores da Educação participam, na quarta-feira (12), da Oficina de Prevenção e Combate à Surdez, no auditório da 15ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada (Cepa). A ação, que acontece das 8h30 às 12h30, tem como objetivo prevenir problemas auditivos em profissionais diariamente expostos a ruídos internos e externos, a exemplo de professores e motoristas.

A oficina faz alusão ao Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez, comemorado no dia 10 de novembro. Segundo censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, pelo menos 9,7 milhões de brasileiros possuem deficiência auditiva, o que representa 5,1% da população.

A iniciativa é uma promoção do Centro de Referência Estadual à Saúde do Trabalhador (Cerest), vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), com o apoio da Secretaria de Estado da Educação, por meio do Núcleo de Qualidade de Vida do Servidor.

“Os ruídos da sala de aula, como vozes dos alunos, barulho dos ventiladores e de ar-condicionado, bem como o som extra-sala, geram deficiência auditiva nos professores”, destacou a fonoaudióloga da Diretoria Estadual da Saúde do Trabalhador da Sesau, Rayner Melo.

Outra categoria que se queixa muito de problemas auditivos é a dos motoristas, que têm nível de estresse elevado pelo barulho do trânsito, quer seja pela poluição sonora da estrada, das buzinas ou engarrafamentos. Rayner alerta os profissionais a adotarem medidas preventivas. No caso dos professores, por exemplo, ele sugere o domínio da sala de aula, e não a elevação da voz para competir com o barulho dos alunos.

“Quando o professor estiver falando, deve diminuir a velocidade do ventilador e, se possível, desligar por alguns instantes o ar-condicionado e fechar a sala de aula para evitar o ruído externo”, destacou Rayner, acrescentando que o estresse cumulativo do cotidiano dos professores e motoristas também colabora com os problemas auditivos.

De acordo com a fonoaudióloga, a Secretaria de Estado da Educação encaminha os profissionais com problema de surdez para a Universidade de Ciência da Saúde (Uncisal) para tratamento no setor de Fonoaudiologia.