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Acusado de abusar e infectar menores é transferido para Maceió

Félix é acusado de aliciar e abusar de pelo menos 24 garotos e uma garota, todos moradores do povoado Geo Barros, zona rural daquele município.

Cortesia PMAL

Félix é acusado de aliciar e abusar de pelo menos 24 garotos e uma garota, todos moradores do povoado Geo Barros, zona rural de Boca da Mata

Foi transferido para Maceió o homem acusado de abusar de cerca de 25 crianças e adolescentes no município de Boca da Mata. Manoel Félix da Silva, de 52 anos, foi transferido ainda ontem, dia 13, para o Cadeião, na capital alagoana, em virtude da falta de cela na delegacia do município. A carceragem foi interditada pela justiça por risco de fuga de presos. O delegado responsável pelo caso, José Ailton Cavalcante de Almeida, também confirmou que a transferência se deu pelo risco de represálias por parte da população local.

Félix é acusado de aliciar e abusar de pelo menos 24 garotos e uma garota, todos moradores do povoado Geo Barros, zona rural daquele município. Além do abuso, os menores, com idade entre 13 e 16 podem ter sido infectados pelo vírus HIV ou por tuberculose, já que o acusado é portador das duas enfermidades.

O delegado também afirmou haver indícios da premeditação dos dois crimes, tanto dos abusos – já que o acusado seduzia as vítimas até sua casa em troca de dinheiro ou aparelhos eletrônicos, – quanto da possível proliferação do vírus. “Em depoimento alguns meninos declararam que chegaram a pedir para ele usar camisinha, mas ele teria se negado. Apesar disso, encontramos várias unidades de preservativos na casa do acusado,” relatada o delegado.

Além do facão, usado por Félix para ameaçar as vítimas, a polícia também encontrou exemplares de vídeos pornôs na casa do agressor.
O delegado já colheu o depoimento de algumas vítimas – as últimas crianças agredidas por Félix, mas a lista a lista do Conselho Tutelar é superior a 25 menores e o número pode ser maior.

O delegado tem prazo de dez dias para concluir o inquérito. As vítimas também estão em Maceió para exames médicos que devem atestar se houve contaminação.