Categorias: Brasil

Ex-estagiária do INSS é presa em operação da PF contra fraudes

Benefícios previdenciários fraudados podem ter desviado R$ 20 milhões.

Uma mulher foi presa durante a Operação Lewinsky, da Polícia Federal, nesta sexta-feira (21), em Belo Horizonte. De acordo com a investigação, que combate a prática de fraudes contra a Previdência Social, a suspeita é uma ex-estagiária do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ela é acusada pela polícia de ser estelionatária, aliciar interessados em obter aposentadorias e fornecer documentos de vínculos empregatícios falsos.

De acordo com a PF, os prejuízos aos cofres públicos com benefícios previdenciários fraudados podem chegar a R$ 20 milhões. Foram cumpridos dois mandados judiciais de busca e apreensão e um de prisão preventiva nas regiões Oeste e Centro-Sul da capital mineira. O material apreendido não foi divulgado.

Ainda segundo a polícia, a ex-estagiária do INSS é investigada em diversos inquéritos policiais e já é condenada pela Justiça Federal em duas ações penais por prática semelhante. A investigação aponta que, em alguns casos, os documentos falsos fornecidos eram certidões de tempo de serviço de órgãos públicos.

A mulher ficará presa à disposição da Justiça Federal. Segundo a PF, ela responderá pelos crimes de uso e falsificação de documentos, além de estelionato qualificado. Se condenada, a pena varia de seis anos e meio de prisão por cada golpe contra o INSS. Novos inquéritos específicos para cada aposentado beneficiado pelo esquema podem ser abertos.