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Educação ambiental da Slum realiza oficina de enfeites natalinos

Educação ambiental da Slum realiza oficina de enfeites natalinos

Fernando Coelho (Ascom/Slum)

Maria José, Guiomar e Fradique mostram peças confeccionadas com plástico e PET.

Na missão diária de orientar o cidadão a ter mais responsabilidade com o resíduo que produz, as educadoras ambientais da Superintendência de Limpeza Urbana de Maceió (Slum) também dedicam tempo para repassar as habilidades e os conhecimentos com a confecção de artefatos produzidos com material reciclável.

Na manhã de sexta-feira (21), uma parte da equipe realizou uma oficina de enfeites natalinos com garrafa PET para os catadores da Cooperativa de Recicladores do Lixo Urbano de Maceió (Cooplum), localizada em Mangabeiras.

O item principal da oficina foi a confecção de um lustre feito com o fundo de garrafas PET. A amarração é feita com fio de nylon e o plástico, cortado com tesoura. Ao término da estrutura da peça, o acabamento pode levar bijuterias, purpurina, luzes natalinas e até bocal para lâmpada.

“Por exemplo, se eu não tiver dinheiro para enfeitar a porta da minha casa, eu pego essa ideia, faço a bola e posso colocar pisca-pisca de Natal e pronto. Vai ficar brilhando do mesmo jeito”, aponta Maria Cícera Fradique, educadora ambiental da Slum.

Embora o lustre utilize apenas o fundo da garrafa PET – são necessárias 32 garrafas para a peça de maior tamanho –, o resto do material pode ser utilizado para produzir flores, guirlandas, laços, sinos e outros acessórios com motivos natalinos.

Negócio

Além de minimizar o impacto ambiental a partir da reutilização de material reciclável, a confecção das peças também pode se configurar como um bom negócio.

De acordo com Maria José dos Santos, presidente da Cooplum, o principal objetivo do convite feito pela cooperativa à Slum está na possibilidade de geração de renda a partir da comercialização dos produtos.

A educadora ambiental Guiomar de Jesus garante ter desenvolvido o produto por conta própria. “Eu acredito que é possível conseguir até R$ 25 por cada peça”, estima a educadora ambiental da Slum.

Por outro lado, embora revele que já foi convidada para decorar dois casamentos exclusivamente com material reciclável, Guiomar diz que se sente mais à vontade em repassar seus conhecimentos do que em lucrar com eles. “Eu gosto muito de ensinar. Eu não sei vender”, reconhece.

A partir da próxima semana, a sede da Slum – localizada na Praça Ciro Acioly, 96, Ponta Grossa – abrigará uma pequena exposição de itens natalinos feitos com material reciclável.