Com o início do mês de outubro, ações que buscam a conscientização se tornam mais frequentes. A Prefeitura de Maceió deu início, na manhã desta quarta-feira (01), no shopping Parque Maceió, ao ciclo de atividades que empreendem o Outubro Rosa
Café da manhã marca lançamento do Outubro Rosa em Maceió
Cultivar hábitos saudáveis, como a alimentação e as atividades esportivas, além da realização do autoexame, ajudam na recuperação de mulheres da faixa etária entre 40 e 69 anos a evitarem o câncer de mama.
Com o início do mês de outubro, ações que buscam a conscientização se tornam mais frequentes. A Prefeitura de Maceió deu início, na manhã desta quarta-feira (1º), ao ciclo de atividades do Outubro Rosa – campanha de conscientização e do diagnóstico e prevenção da doença realizada simultaneamente em diversos países.
O município em sua página institucional www.maceio.al.gov.br divulga todos os dias em que serão realizadas palestras educativas sobre o tema, além de divulgar sua rede de cobertura existente na capital alagoana.
“Por meio de ações como a Carreta da Mulher nós fizemos milhares de exames, incluindo de mamografia. Com a contratualização nós aumentamos a oferta desse tipo de serviço no Hospital Universitário [HU] e na Santa Casa de Maceió. Temos, assim, buscado muito foco nessas questões ligadas à oncologia e aumentar ofertas nessa área”, disse o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), presente no evento.
Para Palmeira, os postos de saúde do município estão preparados para receber esse tipo de procedimento.
“O II Centro de Saúde Dr. Diogénes Jucá Bernandes tem uma área de triagem que identifica esse tipo de câncer e encaminha imediatamente para os hospitais referências que são o HU e a Santa Casa. O quanto mais cedo for tratado, maior a chance de cura”, informa Palmeira.
Entre as entidades parceiras e que desenvolvem junto com o município durante este mês de outubro estão a Rede Feminina de Combate ao Câncer e a ONG Renascer. “Atuamos no PAM Salgadinho e atendemos mulheres com câncer de mama e que fizeram cirurgia e estão em reabilitação”, diz Marlene Mesquita, presidente do grupo Renascer.
Segundo Mesquita, cerca de 80 mulheres são acompanhadas pela ONG que atua com uma equipe multiprofissional. “Quando o câncer chega na mulher ela se sente praticamente perdida e sem informação. É quase uma sentença de morte e, às vezes, o próprio médico só faz um diagnóstico e pronto, não faz nenhum acompanhamento”, explica Mesquita.
A ONG atua com acompanhamento médico, psicológico e fisiátrico. “Fazemos grupos e trabalhamos principalmente com a elevação da auto-estima, pois a partir dela é que podemos ter uma melhora na sexualidade, feminilidade e maternidade da mulher”, complementa a presidente.