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Polícia procura por suspeita de ter torturado adolescente

Elisângela Maciel Fernandes saiu da cidade após divulgação das imagens da agressão.

Reprodução/ Rede Record

Suposto relacionamento entre a vítima e a o parceiro da suspeita

A polícia está a procura de Elisângela Maciel Fernandes, de 22 anos, suspeita de ter torturado uma adolescente de 17 anos na Praia Grande. Durante a sessão de tortura, que pode ter durado cerca de quatro horas, a agressora chegou a queimar o rosto da vítima com cigarro, além de espancá-la.

Jackeline Justino de Souza, de 21 anos, amiga de Elisangela e cúmplice do crime, já está presa. Segundo a Polícia Civil, a jovem gravou com o celular as imagens da adolescente de 17 sendo espancada.

A suspeita negou ter agredido a vitima, mas disse que ficou no local por cerca de uma hora e em nenhum momento tentou impedir ou buscar ajuda. Depois de prestar depoimento, ela teve a prisão temporária de 30 dias decretada e foi levada para a Cadeia Feminina de São Vicente, onde deve ficar em uma cela separada das outras presas.

Elisangela também está com a prisão preventiva decretada e é considerada foragida. Ela e Jackeline foram indiciadas por sequestro, cárcere privado, tortura e roubo — já que o celular da vítima foi levado. A prisão preventiva de Elisangela pode ser revertida em prisão temporária.

Uma terceira suspeita de ter participado do crime também prestou depoimento na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher). A mulher, que não quis mostrar o rosto, negou participação no crime.

Na delegacia, ela confirmou apenas que deu carona à vítima até a casa da principal suspeita no dia da tortura. Depois de prestar depoimento, a mulher entrou rapidamente no carro e foi embora.

A vítima disse que a sessão de tortura durou cerca de quatro horas. Segundo a adolescente, a suspeita utilizou um capacete e uma panela de pressão para agredi-la, obrigou a jovem a limpar a casa e jogou vinagre em suas partes íntimas, além de queimá-la com um cigarro.

O que teria motivado a violência foi um suposto relacionamento entre a vítima e a o parceiro da suspeita.