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Estado capacita municípios sobre campanhas de vacinação

Estado capacita municípios sobre campanhas de vacinação.

Sesau

Estado capacita municípios sobre campanhas de vacinação

Coordenadores municipais de imunizações, da Vigilância Epidemiológica e da Atenção Básica participaram nesta quinta-feira (09) da reunião preparatória para as campanhas de vacinação que serão lançadas no período de 8 a 28 de novembro contra a poliomielite, sarampo, rubéola e caxumba. Em novembro, também será implantada a vacina DTPa (difteria, tétano e coqueluche tipo adulto) para gestantes e profissionais de saúde das UTIs e UCIs neonatais.

A informação é de Denise Castro, gerente do Programa Nacional de Imunização (PNI) vinculado à Secretaria de Estado da Saúde. Serão disponibilizadas nas unidades de saúde de Maceió e demais municípios em torno de 300 mil doses de vacina contra a poliomielite (paralisia infantil), sendo a meta preconizada pelo Ministério da Saúde atingir 95% do público alvo, que são crianças na faixa etária de seis meses a menos de cinco anos.

Sarampo – Para a vacina contra o sarampo, serão distribuídas nos postos em média 220 mil doses para crianças de um a menos de cinco anos e a cobertura mínima deve ser de 95%. O objetivo da campanha de seguimento é resgatar crianças menores de cinco anos e corrigir falhas primárias da vacinação contra o sarampo e a rubéola, visando garantir a manutenção do estado de eliminação das duas doenças no país.

De acordo com Denise Castro, a campanha contra a poliomielite é anual e sempre acontece em agosto, mas este ano foi prorrogada para novembro. Já a de segmento se dá de quatro e quatro anos, mas o Ministério da Saúde resolveu antecipar, uma vez que a última se deu em 2011.

“A antecipação se deu por causa dos casos de sarampo que têm crescido no Brasil, com surtos registrados em Pernambuco (2013), no Ceará ainda tem registro e há outros casos isolados no Brasil”, destacou Denise.

Com relação à poliomielite, o último caso registrado foi em 1989, mas o risco continua uma vez que a doença não está erradicada no mundo, já que há três países endêmicos que são Nigéria, Paquistão e Afeganistão; e outros 16 com casos esporádicos. A gerente do Núcleo de Doenças Imunopreveníveis da Sesau, Claudeane Nascimento, ressaltou que a vacina contra coqueluche – que faz parte da de DTPa – será de rotina e aplicada em crianças com menos de um ano.

A vacina será destinada também a gestantes entre a 27ª e 36² semana, até 20 dias antes da data provável do parto; e para profissionais de saúde que trabalham em UTI e UCI neonatal. “As gestantes tomarão uma dose por gestação e os profissionais devem tomar uma dose a cada cinco anos”, destacou Claudeane.