Cerca de 10 agências foram afetadas na manhã desta sexta-feira (17) e só funcionam com serviços de auto-atendimento. Profissionais reclamam de pagamentos.
Paralisação de vigilantes deve trazer transtornos para clientes da Caixa
Os seguranças de cerca de dez agências bancárias no Centro e no Farol ligados à empresa de segurança patrimonial Prosegur estão com os serviços paralisados na manhã desta sexta-feira (17), por conta de atrasos no pagamento.
A categoria espera realizar uma negociação com a superintendência da empresa para solucionar o impasse. De acordo com José Cícero Ferreira, presidente do Sindicato dos Vigilantes de Alagoas, a Prosegur não teria cumprido um acordo coletivo com os profissionais e estaria realizando pagamentos menores que o valor de um salário mínimo.
“Quando questionamos a empresa eles dizem que estão de acordo com a Consolidação das Leis de Trabalho [CLT] e não podem fazer nada”, informa José Cícero Ferreira.
Ainda segundo o presidente, por conta dos protestos, alguns vigilantes estão sendo perseguidos e demitidos sem uma justificativa plausível. “Cerca de 60 profissionais estão sendo perseguidos, uns com mais de 28 anos de profissão foram expulsos sem qualquer justificativa”, reclama José Cícero.
Em Alagoas, 600 vigilantes trabalham com a segurança de diversas agências bancárias espalhadas por todo o Estado. O piso da categoria é de aproximadamente R$ 1.100. Caso a situação não seja resolvida, os sindicalistas avisam que vão expandir a paralisação para outras regiões e demais bancos da capital e do interior.
Por enquanto as ações se concentram somente em agências bancárias da Caixa Econômica Federal que estão funcionando somente com o autoatendimento, ou seja, o serviço eletrônico. “Só podemos abrir a agência se tivermos segurança, do contrário ela permanecerá fechada”, informou um funcionário da Caixa.