A família da soldado, no entanto, avalia o procedimento como um constrangimento à família.
O juiz-auditor militar José Cavalcante Manso deverá decidir sobre o pedido de exumação feito pelo delegado Lucimério Campos, no corpo da soldado Izabelle Pereira. O caso, que está sendo investigado separadamente pelas polícias Civil e Militar, sofreu uma reviravolta com o resultado do laudo pericial, que apontou acionamento no gatilho da submetralhadora.
Izabelle morreu após ser atingida pela rajada da submetralhadora, quando estava em rondas pelo bairro do Sítio São Jorge, no dia 31 de agosto. Durante a divulgação do laudo, o pai da soldado, militar da reserva, afirmou veementemente que acredita que os demais integrantes da guarnição estariam omitindo informações importantes sobre o dia do fato.
A exumação é apontada pelo delegado como peça importante do inquérito. Campos também solicitou a reconstituição do episódio, que não ocorrerá por falta de condições técnicas. O procedimento teria como objetivo encontrar cápsulas no corpo da soldado para a realização do exame de comparação balística.
O pedido de autorização deve chegar hoje às mãos do juiz auditor militar. A família da soldado, no entanto, avalia o procedimento como um constrangimento à família.