Pais ou responsáveis devem checar se o produto tem o selo do Inmetro e ainda seguir as recomendações da Anvisa.
Compra do material escolar
A volta às aulas é sinônimo de papelarias cheias. Mas, além da preocupação em ter os produtos especificados pelas escolas, a Vigilância Sanitária alerta os pais e responsáveis sobre os cuidados na hora de comprar os materiais para as crianças. Isso porque, alguns deles podem provocar graves acidentes, caso não sigam as especificações das agências reguladoras.
Antes mesmo das compras do material escolar, o diretor da Vigilância Sanitária Estadual, Paulo Bezerra, esclareceu que os pais devem verificar nas escolas, tanto a higienização da estrutura física, quanto aos materiais utilizados em sala de aula e na recreação. Isso porque, a avaliação do bom funcionamento da estrutura física e do pessoal da escola pode evitar a transmissão de doenças.
“Os consumidores devem optar pelos produtos certificados no momento de comprar os materiais que serão utilizados nas escolas”, informou Paulo Bezerra. Ele alertou que os pais ou responsáveis devem checar se o produto tem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Com a lista do material escolar em mãos, a cantora Myrna Araújo levou o pequeno Lucca, 2 anos, para as compras. “Ele vai começar na escola agora, mas sempre fiquei atenta às recomendações da embalagem dos produtos em geral e vou checar também os dados dos itens listados para a escola”, contou.
“O cuidado é sempre importante e é muito bom saber que há um órgão do serviço público que está preocupado com a questão da inspeção do material escolar”, disse o militar Edilson Rodrigues, que comprava o material do filho Micael, 9 anos, que estuda numa escola particular de Rio Largo.
Recomendações – Paulo Bezerra listou algumas recomendações que os pais ou responsáveis devem atentar no momento da compra e do uso dos itens escolares. Segundo o diretor da Vigilância Sanitária Estadual é importante observar a faixa etária do produto, evitar materiais sem o selo do Inmetro e checar a composição do material para verificar se há alguma substância tóxica.
Ele alertou também sobre o material produzido para as lancheiras que, quando fechadas, não podem esquentar muito, evitando que a temperatura seja transmitida para o alimento. Ainda de acordo com o diretor da Vigilância Sanitária Estadual, as mochilas devem estar ajustadas para evitar deformação na coluna vertebral das crianças; além do cuidado com produtos que possuem itens que podem ser ingeridos.