Cesta Básica mostrou variação positiva de 1,42 % em relação ao mês anterior
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de Maceió apresentou variação de 0,20% neste mês de agosto. A pesquisa, realizada pela Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc), da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), tem o objetivo de acompanhar a variação mensal dos preços de determinados bens e serviços consumidos pela população maceioense, além dos produtos que compõem a cesta básica alimentar.
De acordo com o levantamento, o grupo de educação apresentou maior variação em relação ao último mês, atingindo um aumento geral de 0,29% nos preços. “Com o início do segundo semestre do ano letivo nas escolas, ocorreu um reajuste nos preços, especialmente de ensino fundamental, onde houve um aumento de 0,77%”, explica o gerente do IPC da Seplande, Gilvan Sinésio.
O grupo de saúde e cuidados pessoais também teve alta nos preços, apresentando um aumento de 0,28% neste mês, com destaque para os remédios para o estômago (3,25%). O segmento de alimentação e bebidas, que vem mantendo crescimento nos últimos meses, atingiu o índice de 0,26% em agosto. O grupo de transportes também apareceu entre os setores que mais apresentaram alta neste mês, com variação positiva de 0,25% e destaque para as passagens áreas, que atingiram 1,45% e continuam elevando seus preços com a aproximação do fim do ano.
Por outro lado, o grupo de vestuário apresentou menor variação em relação ao mês passado. Em julho, constatou-se um aumento de 0,64%, enquanto no mês de agosto, apenas 0,18%. “No mês de agosto, chegaram às lojas as novas peças de vestuário da coleção de inverno, o que garantiu o grande aumento nos preços dos produtos no mês de julho. Entretanto, nos meses seguintes, a tendência é que esses preços se estabilizem, por isso essa redução significativa de 0,46 pontos percentuais nos custos”, justifica Sinésio.
Cesta Básica – A Cesta Básica alimentar comprometeu neste mês de agosto um percentual de 36,78% do salário mínimo atual, representando um acréscimo de 1,42% em relação ao mês anterior. Assim, o consumidor maceioense precisou desembolsar R$ 266,26 para a aquisição da alimentação pessoal mínima, independente de outras despesas necessárias à sua sobrevivência e de seus familiares.
Na avaliação do gerente do IPC, os produtos mais importantes da mesa do maceioense não apresentaram alta significativa. “Entretanto, por serem itens fundamentais à sobrevivência, acabam pesando no bolso do consumidor, como é o caso do arroz, da carne e do feijão, por exemplo, que tiveram variação de 0,58%, 0,15%, 0,13%, respectivamente”, avalia Gilvan Sinésio.
Ainda de acordo o técnico, a razão pela qual os alimentos estão sempre apresentando variação nos preços está, basicamente, na sazonalidade. “Esses produtos dependem das condições climáticas para crescerem bem. Com isso, chuvas ou estiagens, por exemplo, vão influenciar na oferta ou escassez do produto e, consequentemente, no seu preço final”, conclui.