Arma chegou na manhã desta quinta-feira (18) onde passará por três exames. O objetivo é identificar possíveis falhas.
A submetralhadora utilizada pela soldado Izabelle Pereira da Silva, de 24 anos, chegou à base do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), localizada no Pontal, na manhã desta quinta-feira (18). Três peritos do Instituto de Criminalística (IC) realizam o teste de eficiência da arma a fim de verificar se ela apresenta falhas.
O resultado da inspeção será apresentado no próximo dia 30 deste mês quando o laudo final for apresentado. “Esse é apenas um dos testes, os outros serão realizados dentro do laboratório onde haverá teste de vibração, pressão do gatilho e queda da arma”, pontua o perito Ricardo Leopoldo do IC.
A arma, uma submetralhadora G20 de calibre .40, passará por três estágios de observação técnica na manhã de hoje. O primeiro envolve o ato de pressionar o gatilho como o seletor do sistema travado, o intuito dos técnicos com essa ação é observar se a mesma dispara ou não, já que o seletor previne qualquer disparo.
O segundo passo realizado pelos peritos envolve o ato de pressionar o gatilho em outro modo de disparo da arma, o tiro a tiro, o objetivo é saber se ela dispara mais que o usual para essa função. Já o terceiro teste será feito no modo de rajada limitada e talvez seja o mais controverso. “Esse modelo não é pra dar rajada, então caso esteja confirmado alguma falha levaremos para o laboratório”, confirma o perito.
Os técnicos da Taurus, que vieram ao Estado para avaliar as máquinas adquiridas pelo Governo, não foram autorizados a acompanhar os testes.