Categorias: Justiça

Desembargador toma posse querendo aproximar justiça da população

A solenidade ocorreu no pleno da corte de justiça contando com a presença do Governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), e do ministro do STJ, Humberto Martins.

TV TJ/AL

Domingos de Araújo Lima Neto, desembargador

Tomou posse na noite desta sexta-feira, 19, o novo desembargador do Tribunal de Justiça de Alagoas, Domingos de Araújo Lima Neto. A solenidade ocorreu no pleno da corte de justiça contando com a presença do Governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho (PSDB), e do ministro do STJ, Humberto Martins.

O novo desembargador foi nomeado, após aprovação em concurso, em 1992. Coordenou entre os anos de 2001 e 2011 o Projeto Justiça Itinerante. Além de ter atuado como juiz auxiliar da Presidência do TJ/AL, na gestão desembargador José Hollanda Ferreira e juiz auxiliar da Corregedoria Geral da Justiça, na gestão do desembargador Alcides Gusmão da Silva.

Em seu discurso o magistrado enfatizou que o seu desejo é lutar por uma justiça mais próxima da população e que o juiz “não pode viver numa redoma de cristal”. Ele lembrou os mais de 10 anos que passou coordenando o Projeto Justiça Itinerante, quando trabalhou “para atender os mais necessitados, não raramente no meio da rua, literalmente”.O novel desembargador agradeceu a Deus, aos familiares, amigos e servidores com quem trabalhou durante a carreira. Agradeceu também aos colegas de TJ/AL pela escolha e a recepção “fidalga e cordial”.

Para falar sobre o papel social do Judiciário, Domingos Neto citou um trecho do romance “Justiça além da vida”. “O mundo está sedento de justiça. Talvez, não de uma justiça formal, que se contente com o cumprimento da lei, ainda que sob o peso de tremendas desigualdades. Mas de uma justiça que vai além das aparências, que remove a desigualdade social, que procura ver os homens como irmãos e não como inimigos” diz o texto mencionado.

O desembargador destacou que se tornou magistrado por vocação, após ter sido servidor Justiça por mais de 10 anos. “Sempre inspirado no exemplo materno e acicatado pela vontade de dar a cada um o que lhe é seu por direito. Tem sido assim há aproximadamente duas décadas [como juiz] e em nenhum momento desviei-me dessa verdadeira paixão”, garantiu.

“Dou-lhes a minha palavra de que, no exercício dessa missão que me foi conferida, serei firme nas minhas decisões, sem deixar de ser humano na apreciação dos fatos jurídicos, na aplicação da lei, na distribuição da justiça, com a mente eu coração limpos, de tal modo que poderei fitar os meus filhos nos olhos e dormir com a consciência tranquila”, afirmou Domingos Neto, emocionado, ao concluir o discurso.