A categoria decidirá na próxima segunda-feira (29), em uma novas assembleia, como será os modos de trabalho para a manutenção da greve.
Os bancários entrarão em greve – por tempo indeterminado – a partir da próxima terça-feira (30). A categoria decidiu na noite desta quinta-feira, 25, em uma assembleia realizada na sede do sindicato pela paralização.
A categoria decidiu pelo fechamento de todas as agências bancárias do Estado, focando principalmente nas instituições públicas, como a Caixa Econômica Federal (CEF) e o Banco do Brasil. Isso de acordo com nota publicada no site da categoria.
A categoria decidirá na próxima segunda-feira (29), em uma nova assembleia, como será o modo de trabalho para a manutenção da greve.
Ainda de acordo com a nota, participaram da assembleia cerca de 300 bancários que teriam rejeitado a proposta de 7% da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). A categoria alega que a Fenaban rejeitou as principais demandas sociais da categoria, que seguem listadas.
> Reajuste salarial de 12,5%.
> PLR: três salários mais parcela adicional de R$ 6.247.
> 14º salário.
> Vales alimentação, refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).
> Gratificação de caixa: R$ 1.042,74.
> Gratificação de função: 70% do salário do cargo efetivo.
> Vale-cultura: R$ 112,50 para todos.
> Fim das metas abusivas.
> Combate ao assédio moral.
> Isonomia de direitos para afastados por motivo de saúde.
> Manutenção dos planos de saúde na aposentadoria.
> Emprego: fim das demissões e da rotatividade, mais contratações, proibição às dispensas imotivadas como determina a Convenção 158 da OIT, aumento da inclusão bancária e combate às terceirizações.
> Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
> Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.
> Prevenção contra assaltos e sequestros: cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos; instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências; e fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.
> Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transexuais e pessoas com deficiência (PCDs).