Chefe do Executivo de Alagoas chegou a alegar que não vai deixar o cargo para disputar as eleições de 2014 . Governador pretende apresentar novidades na educação e segurança pública, áreas alvo de críticas durante seu governo.
O governador do Estado Teotonio Vilela (PSDB) apresentou na manhã desta segunda-feira (6) um balanço da sua administração como gestor entre 2007-2014. Reunido com os seus secretários no Palácio Floriano Peixoto, Vilela adiantou que vai priorizar em 2014 as áreas da educação e segurança pública.
O chefe do Executivo de Alagoas afirmou que não vai deixar o cargo para disputar as eleições de 2014 para o Senado Federal, onde era cotado pela imprensa. “Este não é o ano do meu último mandato, este é o ano mais importante”, afirmou Vilela que disse não estar satisfeito ainda com o trabalho que vem sendo feito nas áreas da educação e da segurança pública.
E a segurança pública, que vem sendo alvo de críticas durante todo o ano de 2013, receberá uma atenção especial. De acordo com Vilela, o governo não mascara números e o problema que assola o Estado é uma dificuldade nacional e tem que ser tratada como uma “guerra permanente”.
Vilela investiu cerca de R$ 160 milhões somente nessa área junto com o programa Brasil Mais Seguro do Governo Federal. Durante o seu discurso, o governador ressaltou que ao assumir o cargo, em 2007, Alagoas era o estado líder em violência. “Hoje, as polícias possuem total isenção para realizar o seu trabalho. Acabou os crimes de mando”, destacou.
De acordo com dados oficiais, Maceió foi a cidade brasileira que mais reduziu o número de homicídios em 21%, sendo 13% em Alagoas. Outro investimento do governo no montante reservado para a segurança pública se dá com a construção do novo Instituto Médico legal (IML), no bairro do Tabuleiro, avaliado em R$ 6 milhões e que deve ser entregue ainda no primeiro semestre de 2014.
A obra terá equipamentos totalmente novos, nada similar ao que ocorre na atual sede do IML, no Prado. Vilela considera essa construção uma obra permanente para Alagoas e que nenhum outro governo resolveu fazer.
Além da segurança, o governo do Estado deve priorizar também a educação que foi alvo de uma pesquisa recente do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). De acordo com a avaliação aplicada para estudantes na faixa dos 15 anos, o Estado figurou na 27ª sendo junto com o Maranhão o pior resultado do Brasil.
A avaliação testava o conhecimento dos alunos da rede estadual em matemática, leitura e ciência e Vilela quer mudar isso. De acordo com o chefe do executivo, durante seu mandato foram 60 escolas construídas e pelo menos 200 reformadas. “Conseguimos ainda uma redução de 23% no índice do analfabetismo”, complementou.
Ainda segundo Vilela, o governo investiu ainda R$ 5 bilhões em infraestrutura com a construção de 50 mil novas casas. “Até o fim de 2014, a rede de saneamento básico em Maceió cresceu 60%, antes do meu governo era 20%”, analisou.