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BPA apreende cotias e até capivara em residência no Vilage

Pena pode chegar a doia anos de prisão.

Ascom PM/AL/Arquivo

Pena pode chegar a doia anos de prisão

Policiais do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA) atenderam na manhã desta sexta-feira, dia 17, uma ocorrência no mínimo inusitada. Uma denúncia anônima dava conta que um morador do conjunto Vilage Campestre II, no bairro Cidade Universitária, matinha animais silvestre em cativeiro. Ao checar a denúncia, os policiais encontraram mais 40 cotias e uma capivara.

Os animais apreendidos serão levados para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente em Alagoas (Ibama/AL), com sede no Farol. Informações repassadas pela polícia dão conta que o acusado tinha conhecimento de que manter os animais em casa é crime. A pena pode chegar a dois anos de prisão, mas o acusado deve responder o processo em liberdade.

O acusado também pode ser multado pelo Ibama. Para animais em extinção o valor da multa é de R$ 5 mil por animal. Nos demais casos, o valor cobrado por animal é de R$ 500.

Apesar do flagrante, o acusado não será levado à Central de Flagrantes, os procedimentos de autuação são realizados no local da apreensão.

Veja a diferença entre os animais

Cotia
Comprimento: 40 a 60 cm
Peso: 1,5 a 2,8 kg
Dieta: Frutos, brotos e sementes
Expectativa de vida: 14 anos
Predadores: Onça-pintada, onça-parda e jaguatirica

É conhecida pela cabeça alongada e pela cauda curta. Tem quatro dentes incisivos grandes e curvos. Quando ameaçada, eriça os pelos, duros, compridos e espessos. Vivendo em pequenos grupos, tem a seguinte estratégia alimentar: enterra o alimento nos períodos de fartura e só o desenterra na época de escassez. Ela se abriga em tocas, em meio de raízes e troncos caídos.

Capivara
Comprimento: 1,2 m, em média
Peso: 80 kg
Expectativa de vida: 15 anos
Dieta: Capim, grama, ervas e vegetação aquática
Predadores: Homem, onça-pintada, onça-parda, sucuri e jacaré

A capivara – maior roedor do mundo – além de viver na América do Sul, também ocorre na América Central. Ela se adapta bem a qualquer ambiente, habitando lugares impróprios para outros mamíferos, como rios e lagoas poluídos em grandes cidades. Vive em grupos de dezenas de indivíduos e, assim como a paca e a cutia, ‘vai para panela’ em algumas regiões do Brasil. As tocas da paca têm várias entradas e saídas. Rangendo os dentes, ela emite sons para se comunicar e para espantar agressores.