SMS orienta gestantes de baixo risco sobre atendimento pelo SUS.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), representante da gestão plena do SUS em Maceió deliberaram que gestantes que estejam fora do quadro de alto risco devem procurar as maternidades mais próximas de suas residências. A decisão tem como meta fazer com que o atendimento na Maternidade Escola Santa Mônica (MESM), seja exclusivamente destinado a pacientes de alto risco.
A informação foi repassada na tarde desta segunda-feira (03), pela secretária adjunta de saúde do município de Maceió, Marta Celeste aos profissionais da área, como médicos obstetras, enfermeiros e pediatras, e gestores de maternidades conveniadas com o SUS. O encontro aconteceu no auditório SMS. Além de formatar a proposta de regulação da MESM, a reunião visou à construção e o alinhamento em outras maternidades.
Ficou esclarecido que a MESM só poderá receber pacientes com encaminhamento. A unidade também não pode ficar realizando ações de ginecologia em risco habitual (por que passada toda gestante). A Santa Mônica não deve mais fazer testes de gravidez e ultrassom gestacional. “Esse tipo de atendimento pode ser feito em outros locais precisamos urgentemente deixar a Santa Mônica trabalhando somente com sua principal missão; a de pacientes de alto risco. “Inclusive é a única maternidade que oferece esse serviço pelo SUS e também passa por reformas, o que reduziu consequentemente a disponibilidade de leitos”, esclareceu Marta Celeste.
O encontro serviu para orientar os gestores e profissionais das maternidades, sobre o foco as ações cotidianas, chamando a atenção para limites diários de curetagem, condução de pacientes às unidades somente com encaminhamento, garantia serviço de laboratório para testes e exames comuns às gestantes, entre outros, respeitando sempre a vinculação com o Cora.
No final do encontro, a SMS entregou aos presentes a Proposta de Regulação da MESM, formulada pela Universidade Estadual da Saúde de Alagoas (Uncisal) e a Maternidade Escola Santa Mônica, onde estão explicadas e elencadas todas as situações de alto risco que pode envolver a gestante, e que a unidade está preparada para atender.
Visitas do Cora
Ainda este mês, uma equipe do Complexo Regulador de Assistência (Cora) vai visitar diariamente, maternidades conveniadas com o SUS e o mini-pronto socorro Denilma Bulhões (que em janeiro visitou a realizar partos normais). O grupo examinará o tempo de permanência que gestantes ficam nos leitos das maternidades, após ter tido bebê, a taxa de ocupação dos leitos, o comportamento e conduta dos profissionais dessas unidades de saúde (confirmar se são acolhedores com pacientes). Além disso, gestores das maternidades devem fazer relatório diário, e a cada final de mês apresentá-lo ao Cora. “Precisamos disso para nossa prestação de contas e controle.
Aqueles que descumprirem as regras correm o risco de ter o pagamento do incentivo descontado”, frisou a secretária adjunta.