Edimilson Rufino da Silva teria participado do assassinato de Cícero Batista da Silva, em Joaquim Gomes
Desembargador Otáveio Leão Praxedes manteve acusado preso.
O desembargador Otávio Leão Praxedes negou, em decisão monocrática, o pedido de liberdade de Edimilson Rufino da Silva, acusado de participar do assassinato de Cícero Batista da Silva, mais conhecido como “Ciço gago”, Marcos Viana da Silva, Márcio Viana da Silva e Maurício Viana da Silva, em novembro de 2013, no município de Joaquim Gomes. A decisão foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico (DJE) desta segunda-feira (10).
Em sua decisão, o desembargador registrou que a concessão da medida se confundiria com a análise mais apurada que cabe ao colegiado da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), razão pela qual ele afirmou que só se manifestaria após mais informações e o parecer da Procuradoria-Geral de Justiça. “Avalio que a matéria veiculada em Habeas Corpus demanda uma apreciação aprofundada, algo que considero inoportuno em sede de liminar”, explicou o desembargador.
A defesa havia alegado que a prisão teria sido decretada com base em denúncias anônimas e que somente em uma delas o nome do réu foi mencionado. Afirmou também que nenhuma das testemunhas ouvidas no processo nº0000552-35.2013.8.02.0015, que apura a participação de um menor neste crime, nenhuma falou sobre a possível participação de Edimilson Rufino.