A reunião ocorreu a portas fechadas.
Jairo França, presidente do Sindicato dos Bancários
Tanto o secretário de Defesa Social, Eduardo Tavares, quanto o presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Jairo França, reconhecem que a segurança das instituições bancárias são de responsabilidade delas. Entretanto, uma audiência realizada na manhã desta terça-feira, 25, pretende debater uma lei de segurança que normatize as exigências para estas instituições garantirem o mínimo de segurança aos usuários e bancários.
Uma lei de segurança implementada em Pernambuco, que teria proporcionado redução no ataque aos bancos, está sendo usada como modelo e foi apresentada ao secretário Eduardo Tavares em audiência da Secretaria de Defesa Social. A lei prevê entre outras medidas a construção de guaritas blindadas e a instalação de sistema de câmeras no lado externo dos bancos.
Segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Jairo França, apenas nos dois primeiros meses deste ano foram contabilizados 17 ataques a bancos. O 18º aconteceu na madrugada de hoje na cidade de Igaci e ainda não foi contabilizado pela entidade. Nessas ações criminosas, três pessoas morreram durante tentativa de assalto a um banco em Murici.
Para Jairo, as instituições financeiras adotam as medidas que julgam necessárias, o que facilita a ação dos bandidos. “Na maioria das agências do interior não existe nem entrada volante, os terminais ficam à mercê dos bandidos”, avaliou.
Ainda segundo Jairo, das ações registradas no interior, quatro envolveram bancários, familiares ou populares, comprovando que a população também fica à mercê da ação dos criminosos.
A reunião ocorreu a portas fechadas.