O julgamento aconteceu na tarde de ontem (25) no Fórum do Barro Duro, e o réu foi condenado por unanimidade dos votos.
Apesar de negar autoria, Al Unser foi condenado a 20 anos de prisão
Vinte anos e nove meses de prisão. Esse foi o veredito do corpo de jurados ao mecânico Al Unser Ayslan Silva do Nascimento, de 21 anos, condenado por matar com um tiro a esmo o torcedor regatiano Jonatas Daniel dos Santos, de 24, durante briga de torcidas do CRB e América na saída do Estado Rei Pelé, em 2012.
Durante o julgamento, tanto o réu quanto sua namorada negaram a autoria do crime. A tese da defesa foi de que o jovem teria assumido a culpa sob tortura da delegada Adriana Gusmão e outros dois agentes durante a fase de interrogatório. O julgamento aconteceu na tarde de ontem (25) no Fórum do Barro Duro, e o réu foi condenado por unanimidade dos votos.
O réu chegou a afirmar que os agentes policiais colocaram um saco na cabeça dele e posteriormente seguraram a sua mão para que ele assinasse a confissão. O juiz Maurício Brêda, no entanto, apresentou outra assinatura em uma procuração, de Al Unser, e não foi constatada nenhuma diferença entre as assinaturas.
O corpo de jurados acreditou na culpabilidade do réu e o condenou a mais de 20 anos de pena de reclusão, primeiramente em regime fechado. A acusação ficou a cargo do promotor público Flávio Gomes da Costa.