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Correios realiza mutirão de entregas neste fim de semana

Os Correios de Alagoas realizam a partir desta sexta-feira, 07, um mutirão de entrega de encomendas e correspondências que estão 'retidas' nas unidades da empresa por conta da paralisação dos servidores.

Alagoas 24Horas/Arquivo

Funcionários dos Correios

Os Correios de Alagoas realiza a partir desta sexta-feira, 07, um mutirão de entrega de encomendas e correspondências que estão ‘retidas’ nas unidades da empresa por conta da paralisação dos servidores.

Até o domingo, 09, os funcionários do setor administrativo irão se juntar para efetuar as entregas nas residências. A assessoria de comunicação dos Correios explicou ao Alagoas 24 Horas que a greve dos servidores afeta principalmente o setor de distribuição e triagem dos Correios e com isso, as entregas acabam sendo prejudicadas.

Na tarde desta quinta-feira, 05, um grupo de cerca de trinta pessoas esteve no setor de distribuição dos Correios, localizado na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro do Martins, para tentar resgatar suas encomendas oriundas de Recife e São Paulo. No entanto, não obtiveram êxito e ameaçaram a fechar o setor de carga e descarga do prédio.

Diante da situação, a assessoria de comunicação dos Correios pediu um pouco de paciência a população e informou ainda que os consumidores devem esperar suas encomendas em casa e não se deslocar às unidades de distribuição. A prática acaba prejudicando os funcionários cedidos para o setor e que estão responsáveis – com a greve – pela triagem.

Com o mutirão, previsto para o fim de semana, os objetos devem ser entregues nas residências. Mesmo que demore um pouco para chegar, os Correios recomendam que a população esperem em casa.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Empresa de Correios e Telégrafos em Alagoas, Altanes Holanda, disse ao Alagoas24Horas que a greve dos servidores continua com grande adesão no Estado. "É uma das maiores greves do Estado e a segunda maior do Brasil", disse.

A empresa de Correios e Telégrafos já havia adiantado aos trabalhadores que não faria acordo com a categoria e iria esperar o julgamento do Tribunal Superior do Trabalho (TST), previsto para a próxima semana, para decidir o que será feito.