Paciente sofreu uma parada cardíaca em decorrência dos ferimentos; Acusados serão ouvidos hoje (27).
O advogado Marcos André de Deus Félix, de 40 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (27), no Hospital Universitário. Félix teve uma parada cardíaca nas primeiras horas da manhã de hoje em decorrência dos ferimentos à bala causados em atentado contra a sua vida no último dia 14.
Marcos André foi socorrido e encaminhado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Marechal Deodoro e posteriormente foi levado para o Hospital Geral do Estado (HGE). Segundo a assessoria do HGE, o paciente deu entrada na área vermelha, estava entubado e seu quadro clínico era considerado grave. Na segunda-feira (24) ele foi transferido para o Hospital Universitário (HU).
Dois dias após o atentado os sócios de uma pousada foram apontados pela polícia como autores intelectuais da tentativa de homicídio – agora consumada.
São apontados como envolvidos no assassinato: Janadaris e Sérgio Sfredo, donos da pousada, autores intelectuais do crime. Ambos tiveram a prisão decretada e serão ouvidos na manhã de hoje na Delegacia de Marechal Deodoro. Ainda participaram do crimes o motorista Valderi José dos Santos de Freitas – que usou o carro de Janadaris e Sérgio na fuga -; Júnior Tenório – que teria apontado o advogado para reconhecimento dos atiradores, Maria Flávia dos Santos, namorada de Júnior, camareira da pousada e intermediária entre os autores intelectuais e os materiais. Flávia está desaparecida desde do dia crime; além de Álvaro Douglas dos Santos, o Alvinho, e Elivaldo Francisco da Silva, estes dois últimos os atiradores.
A equipe médica da UTI Geral do Hospital Universitário Professor Alberto Antunes comunica o falecimento do paciente Marcos André de Deus Félix, ocorrido hoje (quinta-feira), às 5h45 da manhã. O paciente teve parada cardíaca em decorrência do quadro grave em que se encontrava. Marcos de Deus deu entrada na UTI Geral do Hospital na segunda-feira pela manhã com lesões graves no tórax e abdômen. A família do advogado acaba de ser comunicada sobre o óbito. O corpo será encaminhado ao IML para realização de necropsia, já que o Hospital Universitário, juridicamente, é impedido de fazer o laudo, uma vez que os ferimentos foram decorrentes de atentado de assassinato. A família ainda não sabe onde será o sepultamento.