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Chile declara catástrofe em três regiões mas suspende alerta de tsunami

Mais de 900 mil pessoas tiveram que deixar suas casas em áreas costeiras após terremoto que matou pelo menos seis.

EL MERCURIO/GDA

Milhares de pessoas são evacuadas em Antofagasta e Valparaíso

O governo chileno declarou as regiões de Arica, Parinacota e Tarapacá como zona de catástrofe nesta quarta-feira mas suspendeu o alerta de tsunami após o país ser atingido por um forte terremoto que matou ao menos seis pessoas. O tremor de magnitude 8,2 provocou o deslocamento de cerca de 900 mil pessoas nas áreas costeiras. Autoridades afirmaram que entre os mortos estão pessoas que foram atingidas por desabamentos e vítimas de ataques cardíacos.

O Serviço Geológico dos Estados Unidos disse que o terremoto teve profundidade de 20,1 quilômetros abaixo do fundo do mar e ocorreu cerca de 100 quilômetros a noroeste de Iquique, perto da fronteira com o Peru. O terminal de ônibus da cidade ficou completamente alagado depois de uma onda tsunami.

A mineração no país número 1 do mundo na produção de cobre parece não ter sido interrompida. Em Iquique, cerca de 300 mulheres presas aproveitaram a situação de emergência e conseguiram escapar de uma penitenciária feminina, das quais 26 foram capturadas logo depois.

O Centro de Alerta de Tsunami do Pacífico disse que um grande tsnunami se formou, com a maior das ondas com cerca de dois metros. A Marinha chilena informou que a primeira onda atingiu a costa 45 minutos após o tremor.

— Estamos indo embora com as criança e com o que podemos, mas está tudo entupido de gente saindo dos prédios na praia— disse Liliana Arriaza, de 32 anos, que estava partindo de carro com seus três filhos.

Em 2010, um terremoto de magnitude 8,8 provocou um tsunami que devastou várias cidades litorâneas no centro-sul do Chile, deixando 526 mortos.