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Água, luz e telefone pode ser suspensos após corte no orçamento, diz MP

O procurador-geral do MPE, Sérgio Jucá, já estuda medidas que serão apresentadas ao governo do Estado a fim de não prejudicar os andamentos dos serviços.

O imbróglio em torno do orçamento do Ministério Público – cortado pela Assembleia Legislativa do Estado (ALE), nesta semana – pode resultar na inadimplência, e, consequente suspensão dos serviços de água, energia, telefone e prestação de serviço de estagiários no Ministério Público Estadual (MPE).

Isso porque foram cortados cerca de R$ 16 milhões do orçamento anual do Ministério Público Estadual. O orçamento foi aprovado nesta semana pelos deputados. Retaliação ou não, o corte ocorreu após as operações desencadeadas com o intuito de investigar supostos desvios do erário, denunciado pelo deputado João Henrique Caldas.

A justificativa apresentada pelo relator é que a medida foi tomada para pôr fim às “farras de buffet’ promovidas pelo MPE. Na ocasião, Toledo destacou ainda que não se trata de retaliações.

“Mesmo com o corte, o Ministério Público vai continuar com as investigações e não vai ficar refém do orçamento”, destacou a assessoria de imprensa do MPE.

Com o corte, os serviços essenciais do MPE serão interrompidos e, inclusive, com cortes no quadro de estagiários e serviços gerais, além da suspensão do auxílio alimentação dos servidores. De acordo com a assessoria, a medida prejudicará o andamento das atividades, mas que o órgão continuará mostrando o seu serviço de investigação que vem desenvolvendo.

Ainda de acordo com a assessoria, o procurador-geral do MPE, Sérgio Jucá, já estuda medidas que serão apresentadas ao governo do Estado a fim de não prejudicar os andamentos dos serviços.