Integrantes de movimentos agrários e indígenes devem se juntar ao grupo.
Agentes e sercidores administrativos protestam em frente à sede da PF
Um grupo tímido de agentes e técnicos da Polícia Federal deu continuidade na manhã desta quinta-feira (3) à paralisação de 48h iniciada na manhã de ontem em protesto por melhores salários, o fim de inquéritos policiais e a atos isolados de delegados da instituição que estariam capturando e divulgando nas redes sociais gravações ilegais de autoridades políticas.
Para chamar a atenção da população e da imprensa alagoana, os manifestantes fecharam por alguns instantes a Rua Walter Ananias, no bairro do Jaraguá, na altura da sede da Polícia Federal. O grupo deve seguir o comando de greve nacional e nos próximos dias ocupar em conjunto com integrantes de movimentos agrários e também indígenas a parte externa e interna da sede da PF. A manobra tem a intenção de ‘enviar um recado presidente Dilma Rousseff’, das condições de trabalho da categoria.
“Nós não andamos à margem da Lei. Andamos na legalidade. Isso é coisa dos delegados”, declaram os agentes em referência ao vazamento das gravações divulgadas nas redes sociais. E vão além: “A sociedade precisa saber o que acontece aqui dentro. Essa prática é criminosa e nociva à Polícia Federal."