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Motrisa: acidente completa um mês com famílias desalojadas e comércio prejudicado

Sem previsão de conclusão das obras que garantem a segurança do retorno dos moradores, Defesa Civil aguarda chegada de um andaime e uma tela de proteção para retirada do copo do silo.

Completando um mês que um dos silos de armazenamento de trigo do Moinho Motrisa se rompeu e atingiu casas e carros na Avenida Comendador Leão, no bairro do Poço, a Defesa Civil do Estado ainda impede que a via seja liberada para circulação de pessoas e veículos na região.

O impasse permanece e não há previsão para finalização da retirada do ‘copo’ do silo rompido do local, já que a retirada garantiria o retorno dos moradores e comerciantes. Para agilizar o processo, Dinário Lemos, coordenador Municipal de Defesa Civil, protocolou nesta terça-feira (6) um documento que foi encaminhado à empresa pedindo rapidez na elaboração de um projeto final que envolva ainda as outras três torres restantes.

De acordo com o advogado do Motrisa, Julius César Vasconcelos, somente após o procedimento de retirada do copo do silo é que a avenida poderá ser liberada. A metodologia envolve a colocação de um andaime e de uma tela de proteção que devem chegar ainda esta semana. A prática deve evitar que alguma peça caia e danifique alguma residência no entorno. “Não há como te dar um prazo exato para isso", disse Julius.

Ainda segundo o advogado, a próxima obra prevista é a reconstrução de uma parte da contenção do Riacho Gulandim, que fica próximo ao Motrisa. A empresa protocolou na Secretaria Municipal de Infraestrutura e Urbanização (Seminfra) um documento informando qual empresa realizará o serviço de contenção e aguarda posicionamento do órgão público.

Enquanto isso, 27 famílias ainda permanecem acomodadas em apartamentos pagos pela empresa e impedidas de retornar as suas casas.