A performance, cujo alvo são os profissionais de saúde da instituição, ocorrerá nesta quinta-feira (15) das 9h às 12h e das 14h às 16h.
No Dia Nacional de Controle da Infecção Hospitalar (15 de maio), a Santa Casa de Maceió comemorará os 25 anos de atuação da CCIH, comissão criada para tratar da política interna de infecção hospitalar e que hoje possui o status de gerência no organograma da instituição.
Para celebrar as bodas de prata dessa área estratégica, a Gerência de Risco e Assistência Hospitalar convidou um teatro itinerante para marcar presença nas dependências do hospital.
A performance, cujo alvo são os profissionais de saúde da instituição, ocorrerá nesta quinta-feira (15) das 9h às 12h e das 14h às 16h.
O Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares é comemorado anualmente no dia 15 de maio e objetiva conscientizar autoridades sanitárias, diretores de hospitais e trabalhadores de saúde sobre a importância do controle das infecções hospitalares.
Este dia foi instituído pela Lei nº 11.723, de 23/6/2008 e, durante a semana, o Ministério da Saúde e os serviços de saúde, em especial os hospitais, são autorizados a desenvolver campanhas de comunicação social e ações educativas com o objetivo de aumentar a consciência pública sobre o problema representado pelas infecções hospitalares e a necessidade de seu controle.
Controle de infecção hospitalar começou na Áustria
Em 1842, o médico Ignaz Semmelweis estava preocupado com a alta mortalidade (cerca de 10%) de parturientes em um hospital de Viena, Áustria. Percebeu então que os médicos não lavavam as mãos antes de realizar os partos.
No dia 15 de maio daquele ano, Semmelweis tornou obrigatória a higiene das mãos antes de procedimentos, reduzindo drasticamente as infecções e mortes na maternidade.
Que lições tiramos desse episódio histórico? "A higiene das mãos, é claro, tornou-se um símbolo das ações de prevenção e controle de infecções no hospital", ensina a gerente de Risco e Assistência Hospitalar, Tereza Tenório.
Mas há um aspecto ainda mais importante. Por que os médicos de Viena não lavavam suas mãos? Por que estavam habituados a não fazer isso. "O hábito e a rotina extenuante de trabalho nos serviços de saúde podem anestesiar a consciência de cada um levar o profissional a negligenciar medidas simples que garantem a segurança daqueles que se põem sob seus cuidados".