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Órgãos públicos tentam impedir a I Marcha da Maconha em Maceió

Manifestantes ameaçam entrar em confronto com a polícia.

Railton Teixeira/Alagoas24horas

Após negociação a Marcha foi liberada e os manifestantes seguem para o Posto Sete.

Cerca de 200 manifestantes estão reunidos desde o início da tarde deste domingo (18) em frente ao Alagoinhas, na Ponta Verde, para a realização da I Marcha da Maconha em Maceió. O grupo reclama que a Polícia Militar, e servidores da SMCCU e SMTT estão impedindo o avanço da marcha em direção ao Posto Sete, em Mangabeiras.

Os representantes dos órgãos públicos alegam que para a liberação do evento é necessária autorização prévia dos órgãos públicos. Já os manifestantes alegam que protestos ou manifestação, como é o caso da I Marcha da Maconha em Maceió, não precisa de autorização.

“Se você observar tem mais polícia do que manifestante. Os manifestantes também foram orientados a não trazer drogas. Então qual a razão para não prosseguirmos?,” questiona um dos manifestantes. No local, além de homens da cavalaria, também foram acionados policiais militares do Bope e da Radiopatrulha.

Tatiana Nicácio, uma das responsáveis pelo ato confirmou ao Alagoas24horas que atos semelhantes estão sendo realizados por todo o Brasil e relatou se tratar de um ato político apenas. “O debate é político e não apológico,” retruca.

Se conseguir chegar até o Posto Sete, os manifestantes pretendem realizar um debate sobre o tema. Representantes de órgão como o Ministério Público também fora convidados para o ato, mas até a publicação desta matéria não haviam comparecido ao local de concentração.

Os manifestantes aguardam pelo apoio e autorização do próprio MP para seguir com a Marcha até Posto Sete. Com a chegada da Tropa de Choque o clima de tensão aumentou e os manifestantes ameaçam confrontar a polícia.

Liberação

Após negociação a Marcha foi liberada e os manifestantes seguem para o Posto Sete.

Atualizada às 16h35.