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Sheherazade nega ser fascista e diz que Ricardo Boechat a persegue

A âncora do SBT Brasil disse ainda que sofre "perseguição" por parte de Boechat e o desafiou a uma conversa "tête-à-tête, cara a cara".

Convidada do programa Eliana deste domingo (18), a jornalista Rachel Sheherazade disse que o "colega" Ricardo Boechat foi "profundamente infeliz" ao chamá-la de fascista por ter defendido, em fevereiro, um grupo de justiceiros que acorrentou um suposto assaltante a um poste. A âncora do SBT Brasil disse ainda que sofre "perseguição" por parte de Boechat e o desafiou a uma conversa "tête-à-tête, cara a cara".

Sheherazade afirmou ainda que Boechat "escorrega mesmo" e deu a entender que o jornalista da Band foi propositadamente injusto com ela, porque ele sabe que ela não é fascista, mas sim, "liberal".

"Eu acho o Boechat um tremendo jornalista, eu sempre ouço o Boechat na rádio, admiro muito como profissional. Acho que ele foi muito infeliz nos termos que ele usou, às vezes ele escorrega mesmo, às vezes ele diz coisas que não deveria dizer, ofensivas, que não constroem nada. Eu não sou fascista, e ele como sujeito inteligente que ele é, jornalista bem informado, sabe o significado da palavra fascista. Ele sabe que eu não sou fascista. Eu sou uma pessoa liberal. Eu acho que ele foi infeliz, profundamente infeliz, não sei o que ele tem contra mim, nessa perseguição", afirmou.

Sheherazade, que admitiu já ter mudado de opinião muitas vezes, acredita que Ricardo Boechat pode rever conceitos se a conhecer pessoalmente: "Eu quero dizer que eu gostaria de conhecê-lo melhor, tenho minhas ressalvas em relação ao que ele falou sobre mim. Gostaria de conversar tête-à-tête com ele, talvez ter uma conversa cara a cara, talvez ele mudasse de opinião quando ele me conhecesse melhor".

No programa Eliana, a jornalista participou do quadro Rede da Fama, em que tem que aceitar ou rejeitar personalidades como amigos e concordar ou discordar de frases de celebridades. Ela aceitou Boechat, mas com ressalvas: "Eu gostaria de aceitá-lo como colega, não como amigo". Das dez personalidades sugeridas pelo programa, Sheherazade só rejeitou o humorista Fábio Porchat, que também a criticou por defender os justiceiros.

Ela também se defendeu da acusação de que defende a justiça com as próprias mãos. "Eu falei que é até compreensível a atitude de pessoas que se unem para prender um bandido", disse, porque a polícia estava ausente, mas isso não significaria que ela é a favor do "justiçamento".

A participação de Sheherazade no Eliana foi feita gravada no último dia 7, quando ela estava um pouco rouca e não pode apresentar o SBT Brasil. Ela estava negociando uma proposta com a Band. No mesmo dia, Boechat deu uma entrevista ao Notícias da TV dizendo que não conseguia ver espaço para Sheherazade na mesma bancada de telejornal que a dele. No dia seguinte, ela renovou por quatro anos com o SBT e conseguiu a promessa de executivos da emissora de que voltará a fazer comentários, proibidos desde o início de abril.