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Acusado de matar a tia vai a julgamento dois anos após o crime

O julgamento acontece nesta terça, dia 3, no Fórum do Barro Duro, a partir das 13 horas.

Alagoas 24 Horas/Arquivo

Klinger Lins Pinheiro Dias Gomes amparado pela mãe, Luciana, que também foi presa

Quase dois anos após o crime, Klinger Lins Pinheiro Dias Gomes, e Mustafá Rodrigues irão a julgamento pelo assassinato da funcionária pública Quitéria Maria Lins Pinheiro, de 54 anos, assassinada a tiros dentro da sua residência no dia 12 de agosto de 2012.

Presos desde o crime, tanto Klinger quanto Mustafá confirmam a participação no assassinato, cuja motivação seria uma dívida da mãe junto à tia. "Foi na base da aventura. Eu não queria isso. Fui a casa dela (Quitéria) pegar umas roupas e entregar o cheque para pagar a dívida, mas ela disse que não ia pegar o cheque. Foi aí que começou a discussão. Eu estava com Paixão e Mustafá. Ele (Mustafá) que efetuou os disparos. Estou arrependido", contou Klinger Lins à época ao Alagoas 24 horas.

Segundo a Polícia Civil, Mustafá teria contratado mais duas pessoas para executar a funcionária pública, que também teriam servido ao exército junto com Klinger.

Crime

Quitéria Maria Lins Pinheiro foi assassinada a tiros na noite do dia 12 de gosto, no jardim da sua residência, no bairro de Gruta de Lourdes.
Segundo informações policiais colhidas no local junto a testemunhas, quatro homens teriam chegado à residência em um veículo Ecosport de cor preta e chamaram a vítima, que era irmã do ex-deputado Manoel Lins Pinheiro.

Quando chegou ao portão, Quitéria foi atingida por vários disparos de arma de fogo. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser deslocada ao local do crime, mas a vítima já estava em óbito.

Julgamento

O julgamento acontece nesta terça, dia 3, no Fórum do Barro Duro, a partir das 13 horas.