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Núcleo de Atenção ao Tabagismo reduz número de fumantes

Núcleo de Atenção ao Tabagismo reduz número de fumantes

Assessoria

Núcleo de Atenção ao Tabagismo reduz número de fumantes

Com o objetivo de oferecer uma melhor qualidade de vida às pessoas com algum problema de saúde, decorrente do uso do tabaco, a Prefeitura de Arapiraca, criou há sete anos, o Núcleo de Atenção ao Tabagismo (NAT). Executado pela Secretaria Municipal de Saúde, em parceria com os governos federal e estadual, o NAT em Arapiraca, é formado por uma equipe multiprofissional, visando a recuperação e a qualidade de vida do fumante.

De acordo com a coordenadora do Programa Municipal de Controle ao Tabagismo, Ingride Gomes, a equipe técnica oferece atendimento psicológico, social e farmacêutico aos fumantes que tenham o desejo de parar de fumar. Os tabagistas se reúnem semanalmente com os técnicos responsáveis no processo de ajuda mútua que dura em média,oito semanas seguidas. " No ano passado o NAT realizou quinhentos atendimentos, entre eles cento e cinquenta pessoas também foram encaminhadas para o atendimento psicológico" afirmou a coordenadora.

Ingride disse que a dependência psicológica é muito grande e no período de abstinência é mais difícil controlar o vício. Mesmo assim o grupo de fumantes se ajuda mutuamente e muitos deles nem precisam de medicamentos nessa fase mais critica do tratamento.

Além desse atendimento, os fumantes atendidos pelo NAT, contam com a avaliação nutricional e física, feitas respectivamente pela nutricionista e o educador físico. Quem deseja parar de fumar deve ir até uma Unidade Básica de Saúde e se informar onde funcionam os núcleos do NAT, em Arapiraca.

Tabagismo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que um terço da população mundial adulta, isto é, 1 bilhão e 200 milhões de pessoas (entre as quais 200 milhões de mulheres), sejam fumantes.
O total de mortes devido ao uso do tabaco atingiu a cifra de 4,9 milhões de mortes anuais, o que corresponde a mais de 10 mil mortes por dia. Caso as atuais tendências de expansão do seu consumo sejam mantidas, esses números aumentarão para 10 milhões de mortes anuais por volta do ano 2030.