Após uma semana, Ifal diz que sindicância determinará punições

Alagoas24horasReitor Sérgio Teixeira explicou medidas que serão adotadas após agressões em campus

Reitor Sérgio Teixeira explicou medidas que serão adotadas após agressões em campus

Após o confronto entre professores e pais de alunos no Campus Satuba do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), registrado na última segunda-feira (9), o reitor Sérgio Teixeira disse, em entrevista coletiva ocorrida na manhã desta sexta-feira (13), que o instituto vai investigar o ocorrido e apresentar uma posição dentro do prazo de 30 dias.

O confronto envolveu cerca de 60 pessoas e deixou três feridos. As imagens foram filmadas por professores e alunos sendo exibidas em massa nas redes sociais.

De acordo com o reitor, o fato deve ser esclarecido dentro de um prazo de 30 dias. Uma sindicância foi aberta e investigará as filmagens das câmeras de segurança, além das imagens veiculadas na internet, o intuito é encontrar os possíveis responsáveis pelo início das agressões. “Não posso dizer quem é o culpado, mas assim que a investigação for concluída vamos encaminhar o material para a Procuradoria Federal, que deve analisar no âmbito de servidores ou alunos qual medida será tomada”, diz.

Enquanto isso, o Ifal solicitou reforço da Polícia Federal para garantir a segurança e o retorno das atividades, mas o órgão alegou que não possui efetivo suficiente para o trabalho. No entanto, a segurança do campus está sendo feita por uma empresa terceirizada.

O motivo do conflito foi ocasionado por um protesto iniciado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federal da Educação Básica e Profissional no Estado de Alagoas (Sintietfal), que detém duas pautas de reivindicação: uma nacional e outra local. Em âmbito nacional cerca de 15 institutos não aderiram à greve. “É importante que se deixe claro que as atividades de ensino e pesquisa continuam sendo desenvolvidas normalmente em todos os campi”, diz o reitor.

Ainda segundo Teixeira, dos 11 campi do Ifal, oito estão com as atividades de ensino paralisadas. Em Satuba, cerca de 70% dos professores retornaram ao trabalho normalmente, além de Arapiraca com 100% e Maragogi permaneceu com 70% .

Em nota divulgada à imprensa, o Ifal alega que mantém uma política permanente de diálogo com os servidores e que todas as 28 reivindicações pelos sindicalistas estão sendo atendidas. Uma reunião marcada para ocorrer entre os dias 27 e 30 deste mês deve pôr fim ao impasse.

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