Categorias: Política

PMDB oficializa Paulo Skaf como candidato ao governo de São Paulo

Presidente licenciado da Fiesp, que chegou à convenção com Temer, terá como vice o criminalista José Roberto Batocchio.

Twitter/Reprodução

Partidários seguram bandeiras de São Paulo durante convenção que confirmou Paulo Skaf como candidato do PMDB ao governo do Estado

O empresário Paulo Skaf, presidente licenciado da Fiesp, foi lançado oficialmente neste sábado como candidato do PMDB ao governo de São Paulo em convenção realizada na Barra Funda, zona oeste da capital, com a presença de cerca de 3 mil pessoas. A candidatura de Skaf, que terá como vice o criminalista José Roberto Batocchio, foi referendado em votação de 599 delegados: 596 votos a favor e três brancos.

Ao chegar à convenção, por volta das 12h30, ao lado do vice-presidente da República, Michel Temer, seu padrinho no partido, o empresário disse que as pesquisas que o apontam como segundo colocado nas intenções de voto refletem a polarização da disputa entre PMDB e PSDB em São Paulo.

Disse que ainda é cedo para falar em propostas. “A eleição ainda não começou. É o começo do começo”, disse o empresário.

Temer afirmou que a experiência de Skaf como presidente da Fiesp e dos órgãos do sistema S o credenciam para elaborar um plano de governo diferente dos adversários. “Será uma campanha propositiva. Paulo Skaf sempre foi um homem de propostas em áreas sensíveis, como segurança, saúde e educação. Ele já tem feito muito pelo sistema Sesi/Senai. Vamos fazer uma campanha voltada para são Paulo “, disse Temer.

Com o PDT e o PROS no palanque, o PMDB irá atrás agora do PSD do ex-prefeito Gilberto Kassab, que namora mais firme com o governador Geraldo Alckmin, candidato do PSDB.

Também pode buscar o apoio também ndo PSB, embora o partido praticamente já tenha se definido pelo PSDB. O PMDB deve oferecer a Kassab a candidatura ao Senado, pretendida também pelo deputado Gabriel Chalita.

O vice-presidente fez questão de frisar, na curta entrevista logo depois de votar na convenção, que a formação de palanques não será vertical. “Uma coisa é a eleição em São Paulo e outra é a presidencial”, afirmou o candidato a vice na chapa da presidente Dilma Rousseff”.