O encontro também apresentou candidatos petistas a vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados e contou com a presença do ex-presidente da República, Lula.
Reunidos na quadra da Portuguesa, lideranças e militantes do Partido dos Trabalhadores oficializaram, neste domingo, as candidaturas de Alexandra Padilha ao governo de São Paulo e de Eduardo Suplicy à reeleição ao Senado. O encontro também apresentou candidatos petistas a vagas na Assembleia Legislativa e na Câmara dos Deputados e contou com a presença do ex-presidente da República, Lula.
Além de declarar apoio a Padilha, Suplicy enalteceu o programa municipal "De Braços Abertos" e o federal "Mais Médicos". "Pessoalmente, vi a vontade enorme que eles (médicos cubanos) têm de contribuir. É extraordinário o programa Mais Médicos", afirmou. O senador ressaltou que Padilha, como ex-ministro da Saúde, trabalhou na organização do programa.
O evento contou também com a presença do rapper Rappin Hood, que cantou e afirmou apoiar Suplicy em sua campanha. "Seu Eduardo, você sabe que é meu candidato, né?", disse ele, cumprimentando o senador.
"Eu que gosto tanto do Rappin Hood e do rap dos Racionais, fui convidado para comemorar os meus 73 anos assistindo ao show dos Racionais, no Capão Redondo. Todos vocês estão convidados", encerrou Suplicy, que faz aniversário no próximo dia 21.
O encontro do PT paulista ocorre um dia depois da oficialização da candidatura de Aécio Neves pelo PSDB à presidência. No evento de hoje, o presidente estadual do PT, Emídio de Souza, rebateu as afirmações feitas do candidato tucano, que disse que "um tsunami vai varrer o PT do governo".
Segundo Emídio, as afirmações da oposição são sempre feitas em tom agressivo e que o PT vai evitar esse tipo de postura. "Primeiro que no Brasil não tem tsunami", disse o presidente estadual do partido. "Além disso, essas vozes do atraso falam para pegar carona na mal-criação e na má-educação daquelas que fizeram coro no estádio do Corinthians, nas abertura da Copa do Mundo", acrescentou, lembrando as vaias à presidente Dilma, na última quinta-feira.
"Se depender de mim, nossa campanha não vai ter um gesto de agressão aos adversários", disse Emídio. "Não foi a torcida do Corinthians ou do Palmeiras que vaiou na quinta-feira. Talvez quem tenha vaiado foi só a turma que nunca andou de Metrô no Estado de São Paulo", afirmou o político.