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Conselho Universitário decide pela criação de comitê para debater a segurança na Ufal

Cinco conselheiros votaram por um comitê interno, formado por representantes do Consuni e cinco se abstiveram de votar.

Adufal

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A sessão extraordinária do Conselho Universitário da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), ocorrida na tarde desta segunda-feira (16), foi convocada em caráter emergencial depois que professores e alunos foram assaltados recentemente por dois jovens armados – que teriam entre 18 e 20 anos. Dos 42 conselheiros que participaram da reunião, 32 foram favoráveis à formação de um comitê que terá a participação dos representantes dos três segmentos da comunidade acadêmica – servidores técnico-administrativos e docentes -, da reitoria, dos diretores das unidades acadêmicas, de especialistas no assunto, representantes da Segurança Pública do Estado e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).

Cinco conselheiros votaram por um comitê interno, formado por representantes do Consuni e cinco se abstiveram de votar.

O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal), professor Marcio Barboza, questionou durante a sessão, o investimento em uma empresa terceirizada responsável pela segurança patrimonial da Ufal, já que continua sendo alto o número de registros de arrombamentos e furtos dentro do Campus A. C. Simões. Diante do Contexto, Barboza disse compreender o fato de a Reitoria ter convidado a Polícia Militar (PM) para fazer a segurança dentro da Universidade, porém, para ele, essa responsabilidade deve ser dividida com a realização de um referendo em que toda a comunidade acadêmica participe.

O diretor do Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente (IGDEMA) professor José Ferreira e o diretor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEAC), Anderson de Barros Dantas, se pronunciaram a favor de que a segurança na Ufal seja feita pela Polícia Militar (PM).

A diretora da Faculdade de Serviço Social (FSSO), professora Valéria Correia, questionou o investimento de mais de R$ 9 milhões na empresa privada responsável pela segurança na Ufal, já que as câmeras de segurança não registraram as imagens dos assaltantes armados que, recentemente,, abordaram professores e alunos naquela unidade. Para a professora, a Polícia Militar (PM) tem natureza repressiva e sua função é reprimir. Valéria Correia entregou durante a sessão documento elaborado pelo Conselho da FSSO.

Enquanto o novo comitê discute sobre as medidas que devem ser tomadas em relação à segurança no Campus A. C. Simões, a empresa terceirizada e a PM continuam responsáveis pela segurança na Ufal.