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50 chapolins e 15 chiquinhas reforçam o México no Castelão

O público mexicano divulga sua identidade cultural com orgulho em Fortaleza e atrai a simpatia dos brasileiros.

LUCAS BORGES/ESPN

Mexicanos vestidos de Chapolin tomam conta do Estádio Castelão

Um ônibus parou em frente ao Estádio Castelão, em Fortaleza, por volta das 12h, quatro horas antes do início de Brasil x México e uma multidão de homens vestidos de vermelho com anteninhas na cabeça e marretas em mãos desceram. Logo atrás, uma trupe de mulheres de vestido curto e pintinhas no rosto.

Era a caravana de chapolins e chiquinhas, personagens populares no Brasil e criados no México, vindos de Guadalajara para apoiar a seleção mexicana no Mundial.

"Somos 50 vestidos de Chapolin e 15 vestidas de Chilindrina", explicou em espanhol Andrés Garcia. "Como se diz Chilindrina aqui no Brasil mesmo? Chiquinha?"

O público mexicano divulga sua identidade cultural com orgulho em Fortaleza e atrai a simpatia dos brasileiros. Estima-se que 10 mil pessoas com ingresso tenham viajado do México para ver o Mundial.

Também se vê ao redor do Castelão pessoas vestidas com os tradicionais trapos de Chaves. Michel Pardo, da Cidade do México, trouxe até o barril onde o personagem costuma dormir no seriado e uma faixa pedindo ingresso do jogo para "El Chavo del Ocho."

Diferentemente do que aconteceu em São Paulo, na primeira partida da Copa do Mundo e da seleção brasileira, dia 12 de junho, contra a Croácia, em Fortaleza, torcedores sem entrada conseguem chegar até a porta do estádio.

Um grupo praticamente bloqueava a entrada da imprensa à arena cantando outro símbolo mexicano conhecido no Brasil, a música ‘Cielito Lindo’, aqui consagrado no refrão ‘ai, ai, ai, tá chegando a hora.’

Novidade foi a bebida distribuída por uma turma em um grande cantil prateado, arrancando caretas dos brasileiro. "Não é tequila, é mezcal, mais forte. Bebe que você vai trabalhar mais alegre e com a orelha quente."