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Brasil para em goleiro do México e fica no 0 a 0

Brasil para em goleiro do México e fica no 0 a 0

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Brasil para em goleiro do México e fica no 0 a 0

O Brasil não foi capaz de superar Guillermo Ochoa no Castelão nesta terça-feira. No segundo jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo, o México foi um duro rival que contou com seu goleiro para segurar o 0 a 0, o segundo neste Mundial. Agora, Brasil e México vão a quatro pontos no grupo e dependem apenas de uma vitória na última rodada para sacramentar a vaga.

Ochoa parou duas cabeçadas, uma de Neymar, no primeiro tempo, e outra de Thiago Silva, já no final do jogo, que foram fundamentais para a manutenção do zero a zero nos 90 minutos. O Brasil volta a jogar no dia 23, em Brasília, contra Camarões. Já o México vai a Recife para enfrentar a Croácia no mesmo dia e horário: 16h.

A torcida mexicana era muito mais barulhenta que a brasileira. Ficou evidente que os torcedores estrangeiros presentes no Castelão estavam muito mais acostumados ao ambiente de um estádio de futebol do que os brasileiros. Enquanto

O ataque mexicano foi inexpressivo no primeiro quarto de jogo. Tanto que o goleiro Julio Cesar bateu um tiro de meta pela primeira vez aos 24 minutos. Foi quando o grito de provocação próprio da torcida mexicana para os goleiros adversários foi ouvido pela primeira vez. A piada foi adotada pela torcida brasileira, que passou a gritar o mesmo xingamento para Ochoa.

O goleiro mexicano foi o grande destaque do primeiro tempo com duas defesas muito difíceis. A primeira, aos 26 minutos, numa cabeçada potente de Neymar no seu canto direito. Ele saltou e com firmeza evitou um gol que parecia certo. Já no final do primeiro tempo, depois de falta cobrada, Thiago Silva escorou de peito para Paulinho, que chutou abafado por Ochoa e teve o chute afastado pelo goleiro.

O Brasil teve nove chances de gol no primeiro tempo contra quatro do México. E a posse de bola brasileira também foi superior: 54% a 46%. Foram seis defesas de Ochoa contra nenhuma de Julio Cesar.

Bernard por Ramires. Jô por Fred

Ainda que com relativa superioridade, Felipão não pareceu satisfeito com a partida de Ramires, substituto de Hulk, poupado do jogo para evitar lesão na coxa esquerda. A seleção voltou para o segundo tempo com Bernard no seu lugar. O meia-atacante também havia treinado na função de Hulk nas atividades em este não teve condições.

A troca surtiu certo efeito depois que logo no primeiro minuto do segundo tempo, quando se aproveitando da velocidade que lhe é peculiar, aproveitou lançamento de Daniel Alves e na corrida conseguiu cruzar para Neymar. Por centímetros o atacante não a alcançou a após desvio de Rodríguez.

O lance pareceu que daria o tom ao restante do jogo, mas não foi bem assim. O México foi quem mais esteve perto do gol. Foram seis tentativas contra uma do Brasil nos primeiros 20 minutos da segunda etapa.

Fred fazia partida muito ruim. E Felipão desistiu de esperar aos 22 do segundo tempo. Entrou Jô, que também havia substituído Fred contra o México há um ano no mesmo estádio. Lá ele marcou um gol.

Desta vez não. O atacante do Atlético Mineiro não teve chances. Mas Thiago Silva, sim. Aos 40 minutos, Neymar bateu falta na pequena área e o zagueiro subiu sozinho. Cabeceou firme, mas Ochoa, bem posicionado, evitou o gol mais uma vez. Julio Cesar, em momento de Ochoa, já nos acréscimos, evitou chute forte de Jímenez. Era jogo para 0 a 0 e quem comemorou foi a torcida mexicana de Fortaleza.

FICHA TÉCNICA – BRASIL 0 x 0 MÉXICO

Local: Castelão, em Fortaleza

Data: 17 de junho de 2014

Horário: 16h

Árbitro: Cuneyt Çakir, da Turquia

Auxiliares: Bahattin Duran e Tarik Ongun, ambos da Turquia

Cartões amarelos: Ramires, Thiago Silva (BRA); Aguilar, Vásquez (MEX)

Público: 60.342 presentes.

BRASIL: Julio Cesar; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho, Ramires (Bernard, intervalo) e Oscar (Willian aos 39 do 2º tempo); Neymar e Fred (Jô aos 22 do 2º tempo). Técnico: Luiz Felipe Scolari

MÉXICO: Ochoa, Rodríguez, Héctor Moreno e Rafa Márquez; Aguilar, Herrera (Fabián aos 30 do 2º tempo), Vázquez, Guardado e Miguel Layún; Giovani dos Santos (Jímenez aos 39 do 2º tempo) e Peralta (Chicharito aos 27 do 2º tempo) Técnico: Miguel Herrera

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