Os corpos foram periciados e encaminhados ao Instituto Médico Legal Estácio de Lima, onde serão submetidos à necropsia e posteriormente serão liberados para sepultamento.
Reprodução/Tribuna Independente
Um policial militar lotado no 8º Batalhão, em Messias, e sua esposa foram encontrados mortos na residência da mãe da dona de casa na noite desta terça-feira, dia 17, na cidade localizada a 33 quilômetros da capital alagoana. Pelas circunstâncias, a polícia acredita que o militar tenha executado a mulher e posteriormente se matado. Uma carta foi encontrada no local, mas a perícia e a polícia judiciária ainda irão determinar a dinâmica dos crimes.
De acordo com informações fornecidas ainda na noite de ontem (17), o cabo Luciano Muniz da Silva, de 47 anos, teria ido à residência da mãe da ex-mulher, Rosileide da Silva Lima, 33, na tentativa de uma reconciliação. O casal estava separado há cerca de três meses e o militar já tinha feito várias tentativas de reconciliação.
Rosileide estava morando na casa da mãe desde a separação, após mais de dez anos vivendo com o militar, e mais uma vez teria se recusado a retomar o relacionamento. A polícia acredita que o militar tenha efetuado os disparos contra Rosileide e posteriormente se matou com um tiro na cabeça. O crime ocorreu em uma residência no Conjunto Antonio Rodrigues Calheiros.
A mãe da jovem afirma que momentos antes da morte houve uma discussão e Luciano Muniz afirmou que iria matar a ex-companheira. Na cena do crime foi encontrado um bilhete, supostamente escrito por ele, onde pede desculpas às famílias pelo crime. Caso a perícia confirme a veracidade da autoria, atestará o caráter premeditado da ação.
O veículo do agressor, o Gol prata de placas MUW-3703, Santana do Ipanema/AL, ficou estacionado na porta da residência onde ocorreu o crime.
O Comando da Polícia Militar de Alagoas ainda não se manifestou oficialmente sobre o crime ou sobre a conduta do militar. Não há informações se ele apresentava comportamento anormal. Os corpos foram periciados e encaminhados ao Instituto Médico Legal Estácio de Lima, onde serão submetidos à necropsia e posteriormente serão liberados para sepultamento.