De acordo com SMTT, Avenida conta ainda com passagem de nível e deve reduzir entre 30 a 40% do tráfego de veículos da Ladeira do Óleo.
Josefa de Mello é inaugurada
Com um investimento da ordem de R$ 15 milhões em cerca de 2km de via, a Avenida Josefa de Melo – que vai ligar os bairros de Cruz das Almas ao Barro Duro – foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (18). A obra sofreu um atraso de quase cinco meses.
De acordo com o prefeito de Maceió, Rui Palmeira (PSDB), o atraso se deu por falhas no projeto que inicialmente não previa uma passagem de nível. “Não havia um viaduto com a passagem de nível, então identificamos também uma adutora da Casal que atrasou o projeto”, disse Rui.
Para o superintendente Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT), Tácio Melo, inicialmente o que estava previsto no papel era a criação de um semáforo. “Com o semáforo iria congestionar bastante o trânsito, então ela seria uma via obsoleta que nasceria congestionada”, destaca.
Ainda segundo Tácio, a estimativa da SMTT é que com a criação da via o tráfego que fica concentrado na Ladeira do Óleo, no Jacintinho, seja reduzido entre 30 a 40%. “Posteriormente vamos fazer uma contagem do tráfego na região para saber inclusive qual será a demanda de ônibus e sinalização”, complementa.
Já para Rui Palmeira, a obra traz benefícios a toda comunidade do Barro Duro. Uma das quatro ruas adjacentes e que estão em fase final de construção já devem estar completamente estruturadas com serviço de iluminação e asfalto novo, a iniciativa faz parte de uma ação do vereador Cléber Costa (PT). “Há vários benefícios para a população do entorno com ruas calçadas e criação de ciclovias. Outros empreendimentos habitacionais e comerciais devem surgir por aqui”, avalia Palmeira.
Com a inauguração da Josefa de Melo fora do prazo estipulado, outro gargalo da gestão de Palmeira passa a ser a obra da Ecovia Norte, uma parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de Maceió. A obra que deve liga os bairros do Benedito Bentes a Guaxuma tinha um prazo de conclusão previsto para o primeiro semestre desse ano.
O entrave, segundo Palmeira, foi a desapropriação de áreas erradas e que atrapalharam o andamento da obra. “A região Norte é uma área em expansão, mas é uma área que apresenta problemas. Nós não temos rede de esgotamento sanitário e a via é muito estreita. Por isso temos conversado constantemente com os governos Federal e Estadual, pois os investimentos são altos e a prefeitura sozinha não tem como fazê-la”, diz Palmeira.