Dengue: profissionais são capacitados para notificar casos

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A Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Diretoria de Vigilância em Saúde (DVS) e da coordenação geral do Pronto Atendimento, promoveu na manhã desta quarta-feira (18), no auditório do Centro de Referência de Saúde do Trabalhador (Cerest) de Alagoas, um treinamento para os profissionais de enfermagem que atuam nas unidades de Pronto Atendimento de Maceió.

Profissionais participaram de capacitação
O objetivo do curso é estimular os profissionais para que eles realizem a identificação e notificação compulsória dos casos de dengue. Ao todo, 40 enfermeiros participaram da capacitação.

Para a coordenadora geral do Pronto Atendimento do município, Mariana Coelho da Paz, há uma maior concentração das notificações de dengue nessas unidades, por isso é preciso capacitar os profissionais da área para lidar com esses casos. “As notificações nos ajudam a identificar os períodos epidêmicos e as situações de alerta para, a partir daí, traçarmos um diagnóstico de controle por distrito sanitário”, afirmou.

Na ocasião, o infectologista Celso Tavares, diretor da Vigilância em Saúde, apresentou como devem ser feitas as notificações e alertou sobre a importância do diagnóstico diferencial, ou seja, a distinção da dengue de outras doenças com sintomas parecidos, tais como gripe, pneumonia ou hepatites virais, para aplicação do tratamento adequado. “É preciso uma classificação de risco de acordo com os sintomas e os profissionais também devem estar atentos aos sinais de alarme, como dor abdominal, febre, vômitos e outros mais graves, que indicam em que estágio e que tipo de dengue existe no paciente, para que assim ele possa ser encaminhado para a forma de tratamento mais adequado”, explicou.

Tavares disse ainda que a dengue clássica se inicia de maneira súbita e pode apresentar febre alta e dor de cabeça, atrás dos olhos e nas costas, com a possibilidade de manchas vermelhas no corpo. A febre dura cerca de cinco dias com melhora progressiva dos sintomas em 10 dias. Em alguns poucos pacientes podem ocorrer hemorragias na boca ou nariz. Raramente há complicações.

Fonte: Ana Cecília da Silva/ Ascom SMS

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