PRIMEIRAS IMPRESSÕES Peugeot 3008 ganha 1ª reestilização
Crossovers são conhecidos por aliar, em um só carro, características de diversos segmentos. Os mais conhecidos possuem forma de utilitários esportivos, funcionalidade de minivans e comportamento de hatches. O Peugeot 3008, que se enquadra perfeitamente nesta descrição, acaba de ganhar a primeira reestilização.
Na linha 2015, o 3008 é oferecido em versão única, Griffe, já à venda por R$ 99.990. Até então, os clientes podiam escolher entre Allure, de R$ 89.990 e a própria Griffe, que custava R$ 97.990.
O "novo" 3008 chega ao país oito meses após apresentação na Europa, no Salão de Frankfurt. Lançado no Brasil no final de 2010, o crossover teve praticamente todas as mudanças concentradas na dianteira, mas sem revoluções.
Os faróis, que antes lembravam um triângulo estilizado, estão mais afilados e ganham um corte na porção inferior e luzes diurnas de led. Já o conjunto de luzes de neblina segue o formato redondo, mas estão em um novo nicho, com contornos cromados.
Cromada também é a nova grade, que, além de levar o nome da marca, abandona o formado de grelha com dez barras verticais e duas horizontais. O novo conjunto tem dois filetes horizontais prateados e seis verticais, pretos, em plano secundário.
A última grande transformação na dianteira fica por conta do leão símbolo da Peugeot, que abandona a moldura preta para se posicionar no topo do para-choque, em baixo relevo, rente à lataria.
Na traseira, as alterações foram bem mais sutis e se resumem, além do novo logotipo, às lanternas, que, apesar do mesmo formato, ganham nova disposição das lâmpadas – agora com leds – em formato de três barras.
Quando visto de lado, a única novidade no 3008 são as rodas, que mantiveram a medida de 17 polegadas, mas agora têm novo desenho e são diamantadas (com efeito brilhante e espelhado).
Primeiras impressões
No test drive de aproximadamente 200 km entre as cidades de Guarulhos (SP) e Itatiba (SP), G1 avaliou o 3008, principalmente, em estrada. Destaque para a suspensão, com acerto voltado para a esportividade e ótimo comportamento em curvas. Porém, na cidade, aqueles que prezam por um rodar mais suave, poderão achá-la dura demais. A direção, que tem assistência elétrica, também poderia ser um pouco mais leve, sobretudo no ciclo urbano. Na estrada, entretanto, assim como a suspensão, o conjunto se mostrou acertado.
Motor e câmbio "dialogam" bem. O propulsor é o mesmo THP que equipava o 3008 anterior e está em outros Peugeot e Citroën. Desenvolvido pela BMW, tem 1.6 litro e conta com turbo e injeção direta de gasolina, que, além de melhorarem o desempenho, ajudam a reduzir o consumo de combustível.
Os 165 cavalos dão conta com tranquilidade do crossover de 1.480 kg. Parte da responsabilidade de levar a potência até as rodas fica por conta da transmissão, automática de seis marchas, e com possibilidade de mudanças na alavanca. Apesar de não haver aletas para mudanças no volante, a caixa se mostra competente, gerenciando as trocas em faixas de rotação ideais. Com o modo Sport, ativado por um botão ao lado da alavanca, as trocas, tanto para cima, como para baixo, acontecem em regimes mais altos de rotação, o que adiciona certa dose de esportividade ao modelo.