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Cratera se abre e provoca acidentes e prejuízos em Cruz das Almas

Os problemas de infraestruturas na grande Maceió têm provocado muitas dores de cabeça a moradores e condutores de veículos e motociclistas.

Alagoas24horas

Comunidade de Cruz das Almas volta a sofrer com alagamentos, buracos e falta de segurança

Os problemas de infraestrutura na grande Maceió têm provocado muitas dores de cabeça a moradores e condutores de veículos e motociclistas. Desta vez, o que tem provocado acidentes e prejuízos – além de lucros a borracheiros – é uma cratera na principal avenida do bairro da Cruz das Almas, nas imediações da Praça Ganga Zumba.

Em menos de uma semana foram registrados quatro acidentes envolvendo motociclistas e um sem número de colisões envolvendo outros veículos . Segundo José Nicácio, morador da região, a cratera tem servido como redutor de velocidade, “uma vez que no local os veículos passam correndo, agora eles têm que frear. Agora o que vem atrás não reduz e colide, quando não é obrigado a pegar a outra mão”.

O ‘buraco’ fica situado no sentido Cruz das Almas/Jacarecica, e, de acordo com o motociclista João Cordeiro, o condutor que não conhece a região corre o risco de colidir. “Na verdade esse buraco é mortal, ele fica em uma curva, o motociclista que cair e tombar para o lado contrário da via pode ter a cabeça esmagada por um ônibus, ou, até mesmo ser vítima de um carro”, destacou.

A cratera, segundo Nicácio, teria começado após um buraco ser formado com as chuvas. “Depois foi só os veículos grande passar que a coisa se desembestou e o buraco cresceu e se tornar o que tá aí”, destacou José Nicácio.

Além dos problemas causados pela cratera, em períodos chuvosos os moradores reclamam do ‘aguaceiro’ provocado por uma fossa estourada da Casal. Segundo um morador de um apartamento em frente a praça, apenas identificado com ‘Argentino’, tem dias que é impossível ter acesso a avenida.

“É uma fedentina, já presenciamos dezes boiando e o que é triste é que essa situação é registrada bem na parte litorânea de Maceió. Uma cidade que é vendida como sol e mar, mas quando percebemos uma realidade dessa ficamos tristes, pois costumo dizer para os meus amigos da Argentina que essa parte é a periferia à beira-mar”, concluiu.