Coveiros ‘em greve’ suspendem sepultamentos em cemitério da capital

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Cerca de 15 funcionários do Cemitério São José, no Trapiche, sendo seis coveiros e nove trabalhadores de limpeza, paralisaram as atividades nesta quarta-feira (25). A interrupção das atividades se dá, segundo os funcionários, por conta da insalubridade e da regularização do serviço que atualmente é inexistente.

Com isso os sepultamentos agendados para o dia de hoje estão suspensos. “Estamos parando pois trabalhamos cerca de 72 horas por semana, sem hora extra e carteira assinada”, reclama o coveiro José Cícero, que é coveiro há 18 anos.

De acordo com José Cícero, a Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) teria prometido a contratação de uma firma até o final do mês de maio para regularizar a atividade dos trabalhadores. “Mas eles só fazem adiar dia após dia e ficamos assim sem solução”, diz Rosalvo Domingo, coveiro há oito anos.

Para o prefeito Rui Palmeira (PSDB), o problema é antigo e de difícil solução. Na verdade os cemitérios de Maceió já não têm capacidade de novos sepultamentos há anos. Nós estamos dialogando com o Ministério Público Estadual (MPE) para buscar uma solução, seja com a criação de uma nova área, ou seja, também com o fechamento desses cemitérios que estão abarrotados”, avalia Rui.

Outra alternativa, de acordo com Palmeira, seria a criação de parcerias público-privada. “Pode ser, é uma alternativa, temos buscado isso pois é algo que tem sido feito em outras grandes cidades do Brasil. É um caminho. Estamos repassando tudo ao MP.”

De acordo com a assessoria da SMCCU, ainda hoje os funcionários do cemitério serão recebidos pelo superintendente Reinaldo Braga, que já teria conhecimento do problema.

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