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Copa do Mundo chega à metade com domínio latino

Mundial já terá duelos entre seleções da América do Sul nas oitavas de final .

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James é o mais habilidoso entre os jogadores da seleção

Nunca uma seleção da Europa ganhou uma Copa disputada nas Américas. Seja no Uruguai, Brasil, Chile, México, Argentina ou Estados Unidos, quem canta alto são as equipes locais. E o que o retrospecto já indicava vem se mostrando, de fato, decisivo até este momento do Mundial, quando o torneio atravessa a sua metade.

Das dez equipes americanas presentes na competição, até a última terça-feira (23), sete delas já haviam garantido vaga nas oitavas de final, restando apenas Estados Unidos, Equador e Honduras, que ainda têm a última rodada para disputar em seus grupos, lutar pelos últimos lugares ao sol.

Por isso, não é exagero chamar a Copa no Brasil de ‘Copa América’. E nem é preciso apontar para o favoritismo do país-sede, ou mesmo de gigantes como Argentina e Uruguai para isso. O desempenho da modesta Costa Rica, time longe de ser indicado como sobrevivente do Grupo da Morte, mas que eliminou precocemente a sempre temível Inglaterra e a tetracampeã Itália do torneio, é prova disso.

O time comandado por Jorge Luis Pinto, que tem nos ótimos atacantes Campbell e Ruiz o seu ponto forte, não morreu de véspera e garantiu sua vaga já na segunda rodada, ao derrotar a Itália, quando mostrou que a vitória diante do Uruguai, na estreia, não era sorte de principiante.

Vale um destaque também para colombianos e uruguaios. Enquanto os herdeiros de Rincón e Asprilla vêm se destacando mais e mais a cada jogo, os uruguaios jogam na raça e na tradição. O embate entre ambos está marcado para as oitavas de final, e o vencedor pegará quem passar de outro duelo sul-americano: Brasil x Chile. Com isso, um sul-americano ao menos já está assegurado nas semifinais.

A média de gols elevada em 2014 é outro destaque nesta ‘edição latina’. Embora a Copa ainda esteja na fase de grupos, os 32 jogos disputados até o último domingo (22), que representam a metade do torneio, indicam que o Mundial do Brasil está no caminho para entrar para a história com o recorde de gols em uma só edição. Foram 94 marcados até a metade, restando 78 para superar a Copa de 1998, na França, quando viu-se mais bolas na rede do que nunca: 171 vezes.