Uma delas, claro, é o beijo gay entre Marina (Tainá Müller) e Clara (Giovanna Antonelli). A sequência, gravada na última quinta (26) no Projac, deve ser exibida na próxima segunda (30).
Não vamos apenas reforçar o que já foi dito e repetido sobre “Em Família”. É sim uma novela em crise, a audiência baixa é motivo de preocupação e o marasmo na trama deixou telespectadores pelo caminho. Mas, como natural em quase toda reta final, novas situações prometem tentar recuperar pelo menos um cadiquinho de fôlego da última história das 21h de Manoel Carlos.
Uma delas, claro, é o beijo gay entre Marina (Tainá Müller) e Clara (Giovanna Antonelli). A sequência, gravada na última quinta (26) no Projac, deve ser exibida na próxima segunda (30).
Mesmo com fotos espalhadas para todos os lados, em vários veículos, é fato que tanto o time pró-”Clarina” quanto o time contra o casal vai querer assistir à cena em que a fotógrafa pede a mão da filha de Chica (Natália do Vale) em casamento. As duas já namoram há algum tempo, e só faltava mesmo o beijo para sacramentar a união aos olhos de todos em casa.
Com essa situação resolvida, sobram três grandes dramas: o futuro de Juliana (Vanessa Gerbelli), o fim de Laerte (Gabriel Braga Nunes) e o destino de Luiza (Bruna Marquezine). Vamos por partes: sobre a tia de Helena (Julia Lemmertz), autor e colaboradores descolaram uma ótima saída para o casamento falido entre ela e Jairo (Marcelo Mello Jr.).
Nando (Leonardo Medeiros), na verdade, é o pai de Bia, a filha de Gorete (Carol Macedo), e não Jairo. Quando ainda era casado, o advogado teve um caso com a empregada, morta no início da história, e Juliana vai descobrir tudo em breve. Após o ódio pela traição, a tia de Helena deve voltar para os braços do ex-marido e formar a família que tanto pediu a Deus com a filha adotiva.
Já sobre Laerte, o comportamento do personagem está se tornando cada vez mais psicótico. O ciúmes de Luiza ultrapassa todos os limites, assim como aconteceu com Helena no passado, e tudo leva a crer que uma crise psicológica está prestes a explodir. Se ele vai acabar maluco, preso, morto, sozinho… Aí é esperar para ver.
E Luizinha? O blog aconselha a moçoila a largar Laerte, fazer as pazes com Deus e o mundo, pegar a mala e viajar por aí. Vai descansar a imagem, amor, e colocar a cabeça no lugar – porque a gente ainda não engoliu essa história de que “tudo bem pegar o cara que pegou minha mãe e tentou matar meu pai”.
O resto, querido leitor, é secundário. Uma pena Shirley (Viviane Pasmanter) não mostrar a que veio. De vilã em potencial (a atriz está ótima no papel), ela virou chamariz do núcleo cômico. Virgílio (Humberto Martins) deve continuar ao lado de Helena como o mesmo homem pacato. Cadu (Reynaldo Gianecchini) e Verônica (Helena Ranaldi) formam um belíssimo casal, assim como Felipe (Thiago Mendonça) e Silvia (Bianca Rinaldi). No mais, chega mais “Império”.