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Idosa é acusada de envenenar mulher em São Miguel dos Campos

Há alguns meses, a acusada atua no município e após receber ajuda de suas vítimas coloca veneno no refrigerante oferecido como forma de agradecimento.

Ilustração

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Uma idosa portadora de deficiência física está sendo apontada como responsável pelo envenenamento de uma mulher, na cidade de São Miguel dos Campos. Familiares da vítima dizem que outras duas pessoas também foram envenenadas pela mesma mulher e uma delas morreu.

Segundo informações de familiares, o modus operandi é sempre o mesmo. Durante a abordagem às vítimas, a acusada pede ajuda e em seguida oferece refrigerante envenenado como forma de agradecimento. Em conversa por telefone, a filha de uma das vítimas, Josefa Ferreira Gomes, de 55 anos, Márcia Ferreira da Silva, disse ao Alagoas24Horas que a acusada ainda não foi identificada pela polícia.

"Minha mãe tinha ido à rodoviária em São Miguel dos Campos para comprar cigarros quando foi abordada por uma mulher que não possuía uma perna. Ela estava com três bolsas e dizia que queria ajuda para ir ao ponto da lotação. Minha mãe não queria ir, mas a mulher insistiu muito e ela acabou cedendo. Ao chegar ao ponto da lotação, a mulher tirou da bolsa uma garrafa de refrigerante e deu um copo com Coca-Cola dizendo que era uma prova de agradecimento”, contou Márcia.

Primeiramente, Josefa Ferreira se negou a tomar o líquido, mas por persistência da acusada, a vítima acabou ingerindo o refrigerante. "Minha mãe não quis tomar e a mulher começou a dizer que ela iria se sentir bem. Ela tomou e sentiu algo como areia e um pó preto dentro do copo. Depois disso, foi para casa e começou a passar mal. Levamos ao hospital e ela ficou internada na UTI. O médico disse que tinha sido envenenada em grande quantidade. Graças a Deus hoje está bem", disse Márcia.

Márcia Ferreira conta ainda que após o caso chegou a ir à delegacia da cidade, mas os policiais informaram que não podiam fazer nada sem provas. "Ela disse que nunca tinha visto esta mulher antes. Não sabemos o motivo. Depois de uns dias, fomos à delegacia e os policiais disseram que não tinham o que fazer", disse Marcia.