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Comércio amarga prejuízo no mês de junho, afirma Aliança Comercial

De acordo com Olinto Ozório presidente da Aliança, o quadro negativo foi registrado nos últimos 20 dias de atividade do comércio no mês passado.

Apesar da expectativa do comércio meses atrás com a chegada da Copa do Mundo, diversas lojas do varejo não renderam o esperado durante o mês de junho. O alerta já havia sido divulgado pela Aliança Comercial de Maceió que previu, no final de maio, uma redução de até 20% das vendas de produtos não relacionados ao mundial.

De acordo com Olinto Ozório, presidente da Aliança Comercial, o quadro negativo foi registrado nos últimos 20 dias de atividade do comércio no mês de junho. “Nem há como ser positivo, se você for olhar foram somente 20 dias em que o comércio abriu, os outros dez foram os feriados de São João, São Pedro, Corpus Christi e os jogos do Brasil na Copa”, diz o presidente.

O prejuízo das lojas não foi levantado. “Como cada estabelecimento utiliza um ‘termômetro’ para medir o prejuízo fica difícil transformar essas informações em um único dado”, se justifica.

Já para a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio-AL), a queda nas vendas não pode ser confirmada. Segundo a Fecomércio, uma pesquisa sobre o endividamento e consumo ainda não foi finalizada. “A avaliação de uma redução brusca nas vendas só pode ser confirmada com o resultado do estudo que ainda não foi concluído”, informa a assessoria.

Ainda de acordo com Olinto, o mês tradicionalmente é ruim para o mercado e mesmo com a antecipação do Dia dos Namorados, que foi alterado do dia 12 para o dia 11, o comércio não rendeu o esperado e os lojistas reclamaram. “Infelizmente esse é um problema nacional e que vai se agravando enquanto tiver a Copa”, avalia.

Comerciantes alegam ainda uma queda em torno de 30% na venda de produtos de seleções que não conseguiram prosseguir na competição.

Interesse de compra diminui com eliminação das seleções

Segundo consultores econômicos, os itens de seleções já eliminadas da Copa do Mundo, como a Espanha e a Itália, devem ser vendidos o mais rápido possível. Na visão dos estudiosos, os empresários correm o risco de ficar com os produtos ‘presos’ pelos próximos quatros anos, já que a defasagem é alta após o entusiasmo da competição.