Zagueiro disse que derrota alemã na final em 2002 não influencia no jogo desta terça.
Para Boateng, não há clima de revanche da Alemanha contra o Brasil: ‘Agora é outro jogo. É uma semifinal’
Um dos mais experientes da Seleção da Alemanha nesta Copa do Mundo, mesmo com a pouca idade (25 anos), Jérôme Boateng descartou qualquer clima de revanche por causa da derrota para o Brasil na final do Mundial de 2002, no Japão e na Coreia do Sul. O zagueiro de origem ganesa disse que o foco está voltado para o duelo desta terça-feira, no Mineirão, pelas semifinais.
Boateng deixou claro que a vitória brasileira por 2 a 0 há doze anos, que resultou no pentacampeonato mundial da Seleção, não terá reflexo no clássico no Mineirão. O defensor, que na época do até então único duelo entre os países na história da Copa tinha 14 anos, disse que o momento atual é bem diferente daquele.
“Eu não acho que há clima de revanche, pois agora é outro jogo, é uma semifinal de Copa”, declarou, em concorrida entrevista coletiva no Mineirão, na véspera do grande clássico. “O que queremos é chegar à final, e isso será muito difícil”, acrescentou o zagueiro do Bayern de Munique, titular desde a última edição do Mundial, em 2010, na África do Sul.
Boateng demonstrou satisfação com a presença do amigo e companheiro de clube Dante no clássico desta terça-feira. O brasileiro, que também defende o Bayern, será o substituto de Thiago Silva, suspenso pelo segundo cartão amarelo. Para o alemão, a entrada de um atleta conhecido do grupo não representará desvantagem ou ponto positivo para os germânicos.
“É uma vantagem, mas ao mesmo desvantagem para ambos os lados, já que todos o conhecemos e ele também conhece bem os nossos jogadores. Estamos ansiosos para vê-lo atuando contra nosso time pela primeira vez e queremos ganhar a partida. Depois, todos seremos amigos novamente”, destacou o zagueiro, que também costuma atuar pelas laterais.