Sua demissão é iminente, mas não está descartada uma última chance de volta por cima, no clássico com o Botafogo, domingo.
A diretoria do Flamengo se reúne nesta segunda-feira em caráter de emergência para avaliar a permanência do técnico Ney Franco. Sua demissão é iminente, mas não está descartada uma última chance de volta por cima, no clássico com o Botafogo, domingo.
Os nomes de possíveis substitutos já circulam entre os dirigentes nos últimos dias. Além de Tite, o favorito do vice-presidente de marketing Luiz Eduardo Baptista, o diretor de futebol Felipe Ximenes pode sugerir o nome de Gilson Kleina, com quem tem boa relação.
— Da minha parte, vou ser direto e nem vou me prolongar nisso: estou preparado para continuar à frente do clube. Não tive contato com ninguém da diretoria, mas o meu pensamento com os jogadores no vestiário é de se reapresentar terça-feira para continuarmos o trabalho — afirmou o atual treinador, que também teve a permanência garantida, por ora, pelo diretor Felipe Ximenes.
—Vergonha jogar da forma que a gente jogou. Se soubesse o que falta eu falaria. Quem tem que ver isso é quem escala — disparou o zagueiro Wallace.
O grande problema é que o futebol do Flamengo não tem um vice-presidente desde a saída de Wallim Vasconcellos. O presidente Eduardo Bandeira de Mello acumula o cargo e sofre a pressão de todo o desgaste da pasta, hoje sem dirigentes experientes.
Outra bola de neve é a financeira. Com três meses de salário atrasado e quatro de direitos de imagem, o discurso da austeridade fica em xeque e novos empréstimos devem ser contraídos para pagar os compromissos.
A saída de Ney Franco é reforçada pelas opções conturbadas na escalação da equipe. A repentina barração de Elano em cima da hora foi a novidade de ontem.