Na segunda-feira, ele foi detido na fronteira com o Paraguai suspeito de traficar armas.
Após uma carreira de sucesso no grupo Polegar, o ex-cantor Rafael Ilha trilhou uma ficha policial diversificada desde a década de 90. Entre os casos em que se envolveu estão roubo e sequestro. A última prisão aconteceu nesta segunda-feira (21), em Foz do Iguaçu (PR). Ele é suspeito de traficar armas do Paraguai para o Brasil.
Em 1998, Rafael Ilha foi preso em um cruzamento de São Paulo após roubar R$ 1 e um vale-transporte. Ele teria cometido o crime para comprar drogas. Pouco tempo depois, o ex-cantor estava outra vez na cadeia, dessa após ser flagrado dirigindo uma moto na contramão.
O uso de cocaína fez com que o artista fosse preso mais duas vezes. Em 2000, quando estava internado em uma clínica de reabilitação, o ex-cantor engoliu uma pilha, segundo ele, para ser retirado do local e poder fugir. Ele precisou passar por uma cirurgia de emergência. O ato rendeu-lhe o apelido de “Rafael Pilha”.
Em 2005, o artista foi preso por porte de arma. Em seguida, ele abriu seu próprio centro de reabilitação para dependentes químicos. Mas três anos depois acabou envolvido em uma acusação de sequestro. Ele tentou levar à força a dona de casa Karina de Souza Costa, de 28 anos para a clínica, em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo
Em 2009, Rafael Ilha tentou se suicidar. A polícia foi chamada e encontrou o ex-cantor no elevador do condomínio onde morava, no Morumbi, com um pedaço de vidro e um garfo. O artista foi diagnosticado com transtorno bipolar. Em 2013, ele sofreu um acidente e a moto que pilotava explodiu